Toco, Travo e Canela


 
Kuki, o grande homenageado na reabertura dos Aflitos

ELE MERECE
A escolha de Kuki para ser homenageado no jogo que reunirá ex-jogadores do Náutico, na reabertura do Estádio Eládio de Barros Carvalho, foi bem recebida. O gaúcho nascido em Crateús, no Ceará, é sem a menor sombra de dúvidas, o maior ídolo alvirrubro dos últimos tempos. Dentro de campo sempre mostrou aquele comportamento que o torcedor gosta de ver nos jogadores de seu time. É certo que Kuki às vezes exagerava, mas esses exageros são aprovados pela torcida. E Kuki vive a declarar seu imenso amor pelo Timbu, mesmo que não tenha tido infância ou adolescência nos Aflitos, um requisito importante, mas não exatamente essencial, para a formação do torcedor.

VAI OU RACHA!
Há um imensa expectativa pelo jogo desta segunda-feira (5), na Ilha do Retiro, entre Sport e Ceará. Além da necessidade que ambos têm de vencer, o Sport mais do que o Ceará, há a velha rivalidade valorizando o espetáculo. A Ilha do Retiro não é um Castelão, com sua imensidão e com seu conforto, venhamos e convenhamos, mas deve estar pipocando de gente. O Sport chega a esse encontro, como 18º colocado, em plena zona de degola, com 33 pontos.  Está na frente do Vitória (19º/33) e do Paraná, (20º/17), e abaixo da Chapecoense (17º/34). Isso, falando-se de G 4. Fora dali, o primeiro é o América Mineiro (16º/34).  Já o Ceará, que sob o comando de Lisca realiza uma estupenda campanha, está quatro posições afastado da zona maldita (13º/37) e quer chegar à rodada seguinte, a de número 33, mais aliviado. Todavia, apesar de contar com a voluntariedade do goleador Arthur, o Vovô por estar fora de casa certamente seus momentos de prudência.

QUEM SE ARRISCA?
A campeoníssima do pentatlo moderno Yane Marques vai participar do evento esportivo denominado Dia do Servidor, que reunirá funcionários municipais, sábado 10 Ela, que é secretária executiva municipal de Esportes, vai competir em três das cinco modalidades que formam o pentatlo moderno. Procura-se quem vai entrar no tete a tete com a sertaneja.

CENTAURO DE COBERTOR
Em 1919, a equipe do Botafogo excursionou ao Recife. O jogador que mais atenção despertou entre os cariocas  foi o zagueiro Osny Werner. Ele sofria da vista e jogava de óculos. Logicamente, isso despertava curiosidade e servia de comentário entre os torcedores. Todavia, o exotismo demonstrado por Osny Werner não parava aí. É que o zagueiro botafoguense usava uma toalha presa ao ombro, com a qual enxugava o rosto constantemente. Além disso, levava  um casquete, ou gorro, à cabeça. Esse jogador era paulista, tendo figurado na seleção de seu Estado. Foi contratado pelo alvinegro de General Severiano em 1916. Mais tarde seria definido pelo célebre escritor Nelson Rodrigues, pernambucano radicado e consagrado no Rio de Janeiro, como um jogador que “varava o campo como um centauro de cobertor”.



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