Dedeu dos States
Atleta profissional, não faz muito
tempo, era definido como um monte de músculos e um mínimo de massa encefálica.
Alguns jogadores, como Manga, ex-Sport, Botafogo, Internacional, etc., Dedeu,
ex-Náutico, e o próprio Garrincha entraram para o folclore do futebol pelas
inúmeras gafes, e foras que, muitas vezes nem cometeram, mas que lhes foram
atribuídas. Com isso confirma-se o dito popular “ganha fama e deita na cama.”
Na verdade, em cada lugar há um cara
que entra no anedotário do futebol. E aqui pra nós, eles dão mesmo razão para
isso. No Rio Grande do Sul, por exemplo, muita coisa do tipo foi atribuída a
Claudiomiro, um ex-centroavante do Internacional. O problema é que eles fazem
por onde.
O fenômeno não é restrito ao Brasil.
Nos Estados Unidos, um país que serve de parâmetro para qualquer nação que
queira ser considerada avançada e dizer-se do Primeiro Mundo, havia um jogador
de beisebol, em torno do qual existe um montão de histórias. Até livro se
escreveu sobre seus ataques à gramática e à lógica. Ele deixou a profissão no
fim dos anos 70 e morreu em 2015, mas ainda hoje é lembrado. Trata-se de
Lorenzo Pietro Berra, conhecido profissionalmente como Yogi Berra.
Reprodução da internet |
Berra foi um fantástico apanhador do
New York Yankees, tendo sido eleito várias vezes o melhor jogador do ano na
Liga Americana de Beisebol. Agora, seu fraseado é coisa para deixar o nosso
Dedeu de queixo caído. Vejamos:
– Se você não sabe para onde vai, tem
que ter cuidado, porque talvez não chegue lá.
– Se me perguntar alguma coisa que não
sei, não vou responder (antes de uma entrevista a uma emissora de rádio).
– Estou usando estas luvas por causa
das mãos (ao ser perguntado porque estava usando-as.
– Quem não consegue distinguir a
diferença entre o som de uma bola que bate em madeira e outra que bate no
concreto só pode ser cego (discutindo com um árbitro).
– Eu procuraria o cara que perdeu e,
se ele fosse pobre, devolveria (respondendo a uma pergunta do célebre apresentador
Casey Stengel sobre o que faria se encontrasse um milhão de dólares).
– Ele deve ter feito este filme antes
de morrer (tecendo um comentário sobre o jogador de beisebol Mick Mantle).
– Como é que você pode dizer isso e
aquilo, se isso e aquilo ainda não aconteceram?
– Fracasso? Não sou nenhum fracasso.
Apenas não estou acertando.
– Como é que a gente pode pensar e
rebater ao mesmo tempo? (respondendo ao técnico que pedia-lhe para pensar
quando fosse rebater a bola).
– Quando encontrar uma estrada
alternativa no seu caminho, siga por ela.
– Não está terminado até que esteja
terminado.
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