Futebol e essa coisa toda


TEM SANTA NA ARENA, DE NOVO

O Santa Cruz volta a jogar na Arena de Pernambuco porque seu gramado ainda não está no ponto. Só posso atribuir esse atraso à crise que o clube vive. Com o futebol parado por causa das férias, creio que houve tempo suficiente para a implantação da nova grama em prazo adequado. Assim sendo, nesta terça-feira (28), às nove da noite, o Tricolor recebe o Afogados pela terceira rodada do Campeonato Pernambucano. O clube de Afogados da Ingazeira é o terceiro colocado, com 6 pontos.

O Santa vem logo abaixo, na quarta posição, com 4. O jogo está marcado para as 20h30, e a equipe sertaneja, comandada por Pedro Manta, espera botar a Cobra Coral no canto da parede, mesmo jogando fora de casa. Aliás, o time do Arruda, do promissor Elias,  também estará fora de casa.

Elias, esperança tricolor (Reprodução da internet)


CALDEIRÃO MORNO

O Náutico voltará a jogar em seus domínios, nessa quarta-feira (30). Enfrentará o Petrolina, em jogo marcado para 20h30, conforme a tabela oficial. A partida vale ainda pela segunda rodada do Campeonato Pernambucano. Digamos que a derrota para o Sport arrefeceu o ânimo da timbuzada, mas ainda há muito caminho a ser percorrido, não obstante o certame ser de pequena duração. 

O Timbu é vice-lanterna, com zero ponto, e precisa sair dessa incômoda situação. Foram dois jogos e duas derrotas. O Petrolina é o sétimo colocado, com 1 ponto. Irá aos Aflitos disposto a dar um aperto no anfitrião.

GILBERTO X BASSOLS

O juiz de Náutico x Petrolina não será mais Gilberto Castro Júnior, afastado do trio de arbitragem por licença médica. Péricles Bassols Pegado Cortês vai substituí-lo. O site da FPF transmitirá o jogo.



MAIS FUTEBOL

A quarta-feira terá também dois jogos, às 20h, mas válidos pela terceira rodada do Estadual: Salgueiro (6º) x Flamengo de Arcoverde (5º), em Salgueiro, e Vitória (10º) x Central (2º), na Arena de Pernambuco.  Neste começo de campeonato, a Arena está quebrando um grande galho. E ainda há quem diga que o estádio de São Lourenço da Mata não serve para nada. Agora, complicado é chegar lá.

ODISSEIA

Foi o que viveu a equipe do CSA no fim de semana passado. A tabela da Copa do Nordeste marcava para domingo (27) seu jogo da segunda rodada contra o Fortaleza. Por não haver voo de Maceió para a capital cearense, os alagoanos tiveram que viajar a Brasília para fazer uma conexão. Que perderam por atraso do avião na chegada à Capital Federal. Ficaram penando, feito retirantes, para poder completar a viagem. Com isso, o encontro com o Fortaleza foi adiado para a segunda-feira. Deu empate de 0 x 0. Coisas do futebol brasileiro, como dizia o saudoso Edvaldo Morais.

TORCIDA ÚNICA

Em Pernambuco, clássico com um só torcida ainda está em discussão, sendo claramente defendido pelo Náutico, cujos torcedores puderam assistir domingo (27), na Ilha do Retiro, ao Clássico dos Clássicos em que seu time perdeu para o Sport por 3 x 1. Mas a a presença apenas dos adeptos do time mandante dissemina-se Brasil afora.  
Na Bahia já é hábito desde o ano passado por imposição do Ministério Público, a contragosto da Federação Bahiana de Futebol e dos clubes. Domingo que vem (3 de fevereiro) tem BaVi no Barradão. Só para o povo do Vitória. Mesmo assim há muita arruaça nas cercanias do estádio.
UM GOLPE NO HANDEBOL
Tarcísio Miranda, conhecido técnico de handebol de Pernambuco, lamenta a decisão do Remo e do Paysandu, dois clubes de tradição, de extinguirem suas equipes de handebol por falta de condições financeiras para mantê-las. Isso aconteceu, como se fosse de maneira combinada, nessa segunda-feira, 28. Segundo o jornal O Liberal, de Belém, o time feminino do Paysandu, decacampeão do Estado (de fato, pois obteve os títulos consecutivamente), fica só na história. 
No Remo, o handebol era praticado há três anos somente. “Gerava despesa e pouca receita”, alegou o presidente Fábio Bentes. O técnico Messildo Correa criticou a brusca decisão: “Ao longo dos três anos conseguimos ficar entre os oito melhores do Brasil (no masculino) num universo de 400 clubes, e o Remo não fez nenhum investimento.”
UM DESPORTISTA
O desportista Arnaldo Xavier é um empresário de ponta no ramo de confecções, que estende seu leque para o mundo, a partir de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano. É ligadíssimo aos desportos, de um modo geral. Começa pelo nome de sua empresa, a Rota do Mar, que induz ao caminho percorrido pelos surfistas para lançarem-se às ondas. No futebol pernambucano e quiçá do Nordeste, Arnaldo está sempre chegando junto. Quando se encontra em Santa Cruz não perde um jogo do Ypiranga, o clube da cidade, fundado em 1938.
Arnaldo Xavier (Divulgação)


O TIME DELES
Maestro Duda (regente e compositor)-Sport
Nonô Germano (cantor)-Náutico
Terezinha Nunes (deputada estadual) - Santa Cruz







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