O Brasil ainda assiste, emocionado
e transtornado, ao desenvolvimento das ações dos bombeiros no sentido de
resgatar os corpos das vítimas do desastre de Brumadinho.
Por sua vez, o Rio de
Janeiro procura se recuperar de mais uma hecatombe, inclusive com mortes,
causada por um temporal que talvez não estivesse no programa, pelo menos nas
proporções em que aconteceu.
Em meio a tanto sofrimento, eis
que uma nova desgraça recai sobre a Cidade Maravilhosa. Trata-se do incêndio ocorrido no Ninho do
Urubu, como é conhecido o Centro de Treinamento do Clube de Regatas do
Flamengo. Dez vidas foram ceifadas pelas chamas, tendo perecido seis adolescentes
procedentes das mais diferentes regiões do Brasil e quatro funcionários do
clube. Entre os atletas, dois já estavam inscritos no clube, e dois, segundo as
primeiras informações, irmãos, encontravam-se em teste.
Como ocorre com outros CTs,
incluindo os dos clubes pernambucanos, o alojamento existente no Ninho do Urubu
abriga candidatos a jogador de outros Estados, que não moram na cidade, enviados
por olheiros a fim de tentar explodir no mais popular esporte do mundo.
Como estamos no país do
futebol, a tristeza espalha-se do Oiapoque ao Chuí, independentemente de cores
clubísticas. De todas as áreas são enviadas mensagens ao clube da Gávea,
transmitindo o sentimento de tristeza que domina o Brasil.
Seria interessante que esse
sentimento fosse materializado pelos clubes, com cada um hasteando sua bandeira
a meio mastro, demonstrando a dor do futebol nacional pela tragédia flamenguista,
que se transformou numa tragédia nacional. Mais uma!
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