O espírito de Magrão baixou em Maílson

Festa leonina (Anderson Stevens/Sport)



O Sport voltou valorizar o Campeonato Pernambucano. Sua 42ª conquista tem sido muito festejada, principalmente pela maneira como foi obtida.

O novo campeão estadual foi derrotado pelo Náutico, de virada (2 x 1), em casa, mas o espírito de Magrão pulou do banco para a barra, digamos assim.

O jovem Maílson defendeu um pênalti dos cinco que o Náutico bateu (Rafael Oliveira) e o Sport se impôs, colocando mais um título de campeão na sua galeria.

Em vantagem no placar no primeiro tempo, graças a um gol de pênalti, marcado por Guilherme.

O time rubro-negro tinha perdido seu homem de referência lá na frente.
O centroavante Hernane, popularizado como Brocador, recebeu cartão vermelho, juntamente com o zagueiro Suéliton, do Náutico, que se envolveram num quiproquó.
Cabeçada do alvirrubro no rubro-negro respondida pelo adversário, com uma tapa.

As defesas se sobressaíram no primeiro tempo, tanto que depois do gol, o único chute que assustou foi dado por Ronaldo, do Sport, a distância.

Como água mole em pedra dura tanto bate até que fora, diz o ditado, o Náutico, que tinha dificuldades para penetrar na defesa leonina, terminou empatando, aos 39 minutos por intermédio do zagueiro Diego.

O Timbu cresceu no segundo tempo e o Leão assumiu uma atitude defensiva, esperando o momento de dar o bote.

O Náutico terminou virando o placar. Gol de Jimenez, da cabeça. Sport 1, Náutico 2.

A história dos pênaltis já está contada e o que ficou claro é que os dois precisam melhorar para buscar o acesso no Campeonato Brasileiro, o Sport para a Primeira Divisão, o Náutico para a Segunda.

Mais uma vez sobraram contestações quanto à arbitragem, de fora, o que mostra que os juízes que vêm de outros Estados são tão passíveis de falhas humanas, como os da casa.


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