PERNAMBUCO OLÍMPICO: Zé Carlos Olímpico



Através dos anos, vários jogadores em atividade no futebol pernambucano foram convocados para a chamada seleção olímpica brasileira, hoje seleção sub-20. Um deles foi Zé Carlos Olímpico, do Santa Cruz. Em 1972 ele ajudou, juntamente com Gilvan, do Náutico, o Brasil a sagrar-se bicampeão do Torneio de Cannes, na França. A competição era uma espécie de Copa do Mundo até 1977, quando surgiu o Mundial. Em Cannes também estava o zagueiro Levir, o hoje técnico Levir Culpi, que seria companheiro de Zé Carlos, no Santa.

Sergipano, Zé Carlos veio para o Arruda com 15 anos, trazido por seu companheiro Mirobaldo, atacante que brilhou na Cobra Coral, tendo se transferido posteriormente para Portugal.

Marcelo (Atlético/MG), Carlos Alberto Pintinho (Fluminense), Cantarelli (Flamengo), Falcão (Internacional) e Zé Carlos Olímpico (Santa Cruz), na Olimpíada de Munique, em 1972

Na decisão de Cannes 1972, o Brasil derrotou a Argentina por 2 x 1, com esta formação: Victor (Cruzeiro); Terezo (América-RJ), Márcio (Atlético-MG), Levir (Coritiba) e Bolívar (Internacional); Falcão (Internacional), Carlos Alberto Pintinho (Fluminense) e Washington (Guarani); Tuca (Botafogo), Gilvan (Náutico-PE) (Zé Carlos (Santa Cruz)) e Manuel (Internacional). Tecnico: Antoninho.

No mesmo ano, o técnico Antoninho levou o atacante do Santa para a Olimpíada de Munique, na Alemanha. Depois disso, o sergipano passou a ser tratado como Zé Carlos Olímpico.

Gilvan será focalizado posteriormente, bem como Levir que, mesmo não sendo pernambucano, ligou-se sentimentalmente a Pernambuco e outros pernambucanos, natos ou adotados, que chegaram lá..

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