CLÁSSICO
NO MUNDÃO
O Santa Cruz não perdeu
tempo fez uma meia boca e colocou o gramado do Mundão em condições de receber o
Clássico das Emoções deste sábado, 22. É verdade que muita gente está com a
atenção voltada para os festejos juninos. Assim, não se prevê um público do tamanho
que o jogão merece. Mas, bola pra frente.
O árbitro Eduardo Tomaz de Aquino,
mato-grossense, fará a pelota rolar exatamente às 18 horas. O clássico valerá
pela nona rodada da Série C. O Náutico ainda está devendo o encontro da oitava
rodada, com o Botafogo PB, duas vezes adiado por causa da chuva
Vejamos o G4:
1) Ferroviário/CE, 19; 2) Sampaio Corrêa/MA, 14; 3) Santa Cruz/PE, 13; 4)
Botafogo/PB, 12. O Náutico está arfando, na quinta posição, na maior ansiedade
para voltar ao quarteto poderoso.
OS
CRIMINOSOS
Sim, eles devem estar se
armando para desassossegar as pessoas de bem. Falo dos marginais que se
infiltram placidamente nas torcidas organizadas, certamente com o apoio dessas
organizações, e até de alguns dirigentes dos clubes. Como as leis brasileiras
são muito brandas, os criminosos sentem-se até no direito de desafiar a polícia.
Eu mesmo já tive uma pedra passando rente ao
meu quengo, no estacionamento da imprensa, no Arruda, depois de um jogo do
Santa Cruz com o Luverdense, de Mato Grosso, que nem torcida tem por aqui.
SUPERVISOR ASSASSINADO
O supervisor de futebol do ABC, Leonardo Queiroz, 42 anos, foi
encontrado morto a golpes de faca na manhã dessa sexta-feira (21), no banco do
carona do próprio carro, na Vila de Ponta Negra, em Natal. Leo, como era
conhecido, trabalhava, tanto no futebol profissional como nas categorias de
base. Em nota, o América, maior rival do ABC, se solidarizou com o momento e
desejou forças aos amigos e familiares.
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| Leonardo Queiroz (Andrei Torres/ABC FC) |
A
CULPA É DO ESTATUTO
Conversa amistosa com um
antigo funcionário da FPF sobre o veto a inúmeros estádios, o que levou a Série
A 2, ou Segunda Divisão, de Pernambuco deste ano a ter apenas oito participantes.
Inicialmente havia quase vinte pretendentes. As exigências são muitas, tudo
estabelecido pelo Estatuto do Torcedor, cujos autores certamente não levaram em
consideração o fato de haver vários Brasis dentro de um só, cada um com suas
especificações.
Os ‘doutos’, como
gostava de mencionar o técnico Gentil Cardoso, têm o futebol europeu como
parâmetro, certamente desconhecendo a realidade e a geografia do nosso País. “As
exigências para se realizar um jogo desses são idênticas ao que se exige para
uma partida da Fifa”, disse-me o interlocutor, talvez com um pouco de exagero.
“Há
jogos em que existem 50 pessoas assistindo, mas a bola só corre se houver uma
ambulância, com uma equipe médica de plantão, além de um médico em cada banco.”
Isso sem contar com as outras despesas. Diante da insensibilidade reinante vê-se
aqui, acolá, um clube tradicional à deriva.
TORNEIO
MUNICIPAL
Vem aí Taça União de Clubes
Intermunicipais, promovida pelo setor de futebol amador da FPF. A abertura será
no dia 4 de agosto, em Igarassu, com uma festa de arromba, cujo epílogo será o jogo
de abertura da competição, reunindo os representantes de Igarassu e Goiana. No
domingo seguinte, é bola rola em todas as direções.
As cidades estão divididas nestas
quatro chaves:
A – Igarassu, Itapissuma,
Itamaracá e Goiana
B – Itambé, Timbaúba,
Condado e Nazaré da Mata
C – Toritama, Brejo da Madre
de Deus, Surubim e Passira
D – Carpina, Feira Nova,
Lagoa de Itaenga e Chã de Alegria.
A
HORA DELAS
O Brasil, da alagoana Marta, enfrenta a França neste domingo (23),
às 16h, pela Copa do Mundo de Futebol Feminino. Antes de vê-la em ação, um
grupo de pernambucanas que não batem a pestana quando se grudam diante do
televisor, estará neste sábado (22), em três campos diferentes, talvez sob a
inspiração da melhor do mundo.
Esforçadas, jogando só por prazer, começarão a
correr atrás da bola, às 15h, representando Central, Íbis, Ipojuca, Náutico, Sport
e Vitória/Santa Cruz. Começa o Pernambucano Feminino 2019, com a participação
desses seis clubes. Os jogos inaugurais são:
Sport x Ipojuca, CT José de Andrade
Médicis, em Paulista.
Náutico x Íbis, CT Wilson Campos, na
Guabiraba.
Central x Vitória/Santa
Cruz, Estádio
Antônio Inácio de Souza, em Caruaru.
QUE LUXO!
O Vera Cruz levará para a Arena de Pernambuco os jogos
pela Série A2 em que tiver o mando de campo. Em Vitória de Santo Antão, onde o Vera Cruz é sediado, o Carneirão continua sem serventia..
O QUE É QUE A BAIANA TEM
Isso foi o que viram Central e Salgueiro, que não conseguiram
passar pelo mata-mata da Série D e adiaram por mais um ano o sonho de alcançar
a Série C. O Central, ao derrotar o Jacuipense por 2 x 0, no jogo de ida, em Caruaru,
deu a impressão de que seria possível manter a vantagem na volta. Pelo contrário,
com o placar de 3 x 1, a equipe baiana igualou-se à Patativa e decidiu a parada
nos pênaltis. Quanto ao Fluminense de Feira de Santana, depois do 1 x 1 do
primeiro encontro, em Salgueiro, resolveu a situação em casa, nos 90 minutos.
PARA COMPLETAR...
Na mesma tarde em que o Central e o Salgueiro foram despachados
no interior baiano, o Sport perdeu para o Bahia, em jogo também realizado na
Boa Terra. É mole ou quer mais? como gostava de dizer nas transmissões, o
saudoso narrador fluminense adotado pelos pernambucanos, Adilson Couto.
BOM DE MUNHECA
A Fórmula Truck saiu de linha. Entrou a Copa Truck. E o
pernambucano Beto Monteiro, que trocou a equipe Iveco pela Volkswagen, onde faz
dupla com Renato Martins, continua dando show. Já foram realizadas três
corridas, este ano – Goiânia, Campo Grande e Londrina. Beto levantou o troféu
de vencedor em duas, o que o faz liderar a competição, com 107 pontos. Seus
seguidores mais próximos são André Marques – 89, Débora Rodrigues – 73, Felipe Giaffone
– 59, e Renato Martins – 56. A quarta prova será em 14 de julho, na cidade de
Curvelo, em Minas Gerais.
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| Beto e Renato Martins (Divulgação) |
SELEÇÃO CACARECO
Sou um frequentador do Arquivo Público de Pernambuco, onde estou
sempre consultando velhos jornais para matérias que pretendo escrever. Esta
semana estava lá levantando uns dados da Seleção Cacareco, cuja existência pretendo
resgatar. O presidente da Casa, o competente jornalista Evaldo Costa, que
começou a carreira como cronista esportivo, sentou-se à minha frente para falar
de futebol, assunto que ele disseca com magnitude. Quase que não sai, o que foi
muito prazeroso para mim.
Trata-se de um velho amigo. Evaldo, ainda estagiando,
fez parte da equipe do Tabloide Esportivo,
semanário idealizado por mim e que tinha um bocado de gente nova, como a atual
diretora de Redação do Correio
Brasiliense, Ana Dubeux. Atuamos juntos, depois, na editoria de Esportes do
Jornal do Commercio.
O
ESTUDANTE NÃO APRENDEU O BEABÁ
O ano de 1958 marcou a
despedida do Estudante, o time do Barro, que havia estreado no Campeonato
Pernambucano em 1955. Calção azul e camisa com listras azuis e amarelas. \ás vezes a camisa era azul, com uma listra transversal amarela. Esse era o uniforme da
simpática agremiação, que às vezes se reforçava com jogadores que tinham brilhado
no futebol pernambucano, como Batuel, que foi do Sport, ou Zeca Peneira,
goleiro que defendeu o Náutico, o Sport
e o Vitória da Bahia.
O clube do esforçado Laival Vasconcelos não foi longe,
tendo levado várias goleadas. A última foi em 07/09/1958, quando perdeu para o
Sport por 7 x 0, na Ilha do Retiro, gols de Pacoti (4), Soca (2) e Valter
Morel. Arbitragem do uruguaio Manoel Bello. Sport-Manga; Bria e Osmar; Zé Maria, Nicolau e Ney Andrade;
Traçaia, Pacoti, Valter Morel, Soca e Eliezer. Estudante-Zeca; Cleto e Valdome; Chico, Washington e Maro; Couceiro, Batuel, Rildo, Jarbas e Airton.
Porém, a última intervenção do Estudante no Campeonato Pernambucano foi em
28/09/1958, derrota de 1 x 0 para o Ferroviário, nos Aflitos.
Arthur Carvalho (advogado) – Sport
Magno Martins (colunista político da
Folha de Pernambuco) – Santa Cruz
Silvério Pessoa (cantor e compositor) -Náutico
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