Vem aí uma sexta-feira de nervosismo e expectativa

O jogo Náutico x Paysandu vai terminar aqui (Foto Globo Esporte)



A próxima sexta-feira (20) será de expectativa e provação para a torcida do Clube Náutico Capibaribe. Naquele dia, a partir de 11h, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol (STJD), estará reunido para julgar o pedido, feito pelo Paysandu de Belém, de impugnação da segunda partida do time paraense contra o Timbu pelas quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro.

O jogo, como se sabe, terminou em 2 x 2, o que provocou a habitual decisão por pênaltis, vencida pelo clube dos Aflitos.

O relator sorteado para o caso foi o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva.

REGRA 12 EM JOGO
O Paysandu, no seu protesto, carregou nas tintas contra o árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuaden, acusando-o de ter assinalado um “pênalti inexistente” a favor do alvirrubro pernambucano aos 49 minutos do segundo tempo.

Segundo o documento do Papão da Curuzu, “o árbitro estava a metros do lance, de frente para os atletas envolvidos na jogada – tão somente atletas do Paysandu, sem a presença de atleta do Náutico – em que um deles (Caíque Oliveira) cabeceia a bola na direção do braço esquerdo do companheiro de equipe (Uchoa), que estava a uma curtíssima distância, braço que está devidamente recolhido junto ao corpo e que não faz qualquer movimento.

No entendimento do clube, diz ainda a solicitação, o lance foi absolutamente normal, e Vuaden aplicou penalidade máxima de forma a mostrar que desconhecia o novo entendimento da Regra 12 do jogo, que fala sobre mão na bola e lista como exceção as infrações de toque “se a mão ou braço estiver perto do corpo e não faça o corpo artificialmente maior”.

O Paysandu foi atendido pelo presidente do STJD, Paulo Cesar Salomão Filho, quanto à não homologação do resultado do jogo. Todavia, não teve êxito na pretensão de suspender o início das semifinais da Série C, cujos resultados foram Confiança 0 x 2 Sampaio Corrêa e juventude 2 x 1 Náutico.

NÁUTICO PREPARADO
O Departamento Jurídico do Náutico não dorme de touca e está tomando as providências desde as primeiras horas para procurar provar que a pretensão do Paysandu é inconsistente.

Os advogados do vice-campeão pernambucano alegarão que só um erro de direito e não de fato, o que seria o caso do pênalti protestado, poderia causar a anulação da partida.
Ao mesmo tempo será mostrado aos auditores do STJD que quando o jogo estava em 0 x 0 houve um pênalti contra o Paysandu, não marcado, cometido pelo goleiro Mota ao agarrar e derrubar o jogador Jean Carlos, do Náutico, dentro da área.

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