Alô, Alô, Saudade



PAULO MORAES


Os gols relâmpago de Nivaldo e Gildo


Nesta coluna, só elogios. Primeiro para Nivaldo, ex-atacante do Náutico, dos bons. Há 30 anos e poucos dias, ele fez o gol mais rápido do Campeonato Brasileiro. Marcou aos oito segundos contra o Atlético Mineiro.
Dada a saída de jogo, bola de Bizu para Augusto, que vai em velocidade e dá a bola pra Nivaldo, descendo rápido à sua direita.

Nivaldo, hoje morador da cidade de Catende, na Zona da Mata de Pernambuco, acho que com 54 anos de idade, acerta o pé e a bola balança a rede. Não foi no ângulo, quase foi. Festa alvirrubra e, claro, de Nivaldo.



O Náutico venceu por três a dois, Bizu fez os outros dois gols. Eu estava lá no estádio dos Aflitos naquela noite memorável. Nivaldo, depois defendeu outros clubes, como Cruzeiro e Sport, por exemplo.

Antes dele, outro pernambucano fez história na rapidez como goleador. Gildo, revelado pelo Santa Cruz, foi jogar no Palmeiras. Pois é, Gildo, ponta-direita, recebeu do lendário lateral Djalma Santos, bi mundial pelo Brasil em 58 na Suécia e em 62 no Chile, e venceu o goleiro do Vasco, acho que de nome Leves, no Maracanã, aos nove segundos de jogo.

Um a zero Palmeiras, no gol mais rápido do Torneio Rio-São Paulo, que era disputado por clubes das duas cidades. O jogo foi num domingo à tarde, dia quatro de março de 1965. O Palmeiras, além de Gildo, tinha o fabuloso Ademir da Guia, Servílio, Tupãzinho, Dudu e outro pernambucano, o ponta-esquerda Rinaldo, que foi do Náutico no começo do hexa estadual.



No Vasco jogavam entre outros, os zagueiros Brito e Fontana, campeões do mundo na Copa de 1970, no México; Ari, que veio ser campeão pernambucano pelo Santa Cruz em 1969 e Zezinho que vestiu a camisa do Sport em 1968. Inesquecível Gildo, que como Nivaldo, também nascido na Zona da Mata, na cidade de Ribeirão. Evv morreu aos 79 anos lá para as bandas do Sul.



E agora, falo do Rei, do Rei Pelé. Fez 79 anos. Grande Pelé, que foi e é o melhor do mundo. Quem duvidar, veja o filme Pelé Eterno. Eterno e melhor, sempre. Eu vi o Rei jogar.

Por várias vezes. Era mesmo pra lá de gênio. 

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