DNA: judô corre nas veias das irmãs Karany




MARCELO ARAGÃO


O esporte fortalece laços, inclusive, familiares. O exemplo disso é o que acontece com a família Karany, que incorporou o judô ao seu dia a dia há vários anos. O amor pela modalidade começou com o faixa-roxa Felipe, que conseguiu transferir o interesse pelos tatames para as filhas Kailany (15), Kauanny (12) e Kamilly (11).

Kailany foi a primeira a vestir um kimono. Com apenas quatro anos de idade, ela já seguia os passos de Felipe. O gosto pelo esporte continuou com Kamilly e Kauanny. A dupla, logo que completou três anos, também foi atrás do rastro do papai no dojo.

As três irmãs Karany seguem os passos do pai, Felipe (Foto: Divulgação ABCC)


Subir em pódios é com essas “manas”. São muitos triunfos ao longo dos anos. A caçula Kauanny é campeã estadual. Já Kamilly, além de já ter conquistado um título pernambucano, carrega no currículo um bi regional.

Apesar de ser a pioneira no judô, Kailanny ainda não sentiu o gosto da medalha de ouro. O desafio dela, que já conquistou um vice no Campeonato Pernambucano, é igualar as conquistas das irmãs, que lhes dão todo o apoio para que isso aconteça.

Atualmente, Kailanny, Kauanny e Kamiily são atletas da equipe da Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC), que atende cerca de 150 crianças carentes, por meio do projeto de inclusão social.

“Eu e minha esposa incentivamos e apoiamos as meninas sempre. Acompanho os treinos e as competições. Quando temos condições também viajamos. O judô faz com que elas sejam muito mais unidas. Cada uma fica triste com a derrota da outra, mas fica feliz quando tem vitória”, explicou Felipe Karany.

Anderson Felipe, treinador da ABCC, completa: “As três atletas têm muito potencial. Elas se ajudam muito, tanto nos treinos quanto nas competições. O apoio da família também é muito importante para a evolução delas”.

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