Nova virada e Brasil é campeão mundial sub-17






Em mais uma inesquecível virada, neste domingo (17), a Seleção Brasileira Sub-17 escreveu um capítulo especial na história da Copa do Mundo da categoria.
No Estádio Bezerrão, no Gama (DF), a equipe nacional saiu atrás no placar diante do México, mas, como havia acontecido contra a França, virou o placar com o pernambucano Kaio Jorge e com Lázaro. A vitória por 2 a 1 garantiu o quarto título da competição ao Brasil.
O título levantado pelo time comandando por Guilherme Dalla Déa chega após uma campanha invicta na competição. Foram três vitórias na fase inicial, o que colocou a Canarinha no topo do Grupo A. Depois, triunfo por 3 a 2 sobre o Chile, nas oitavas de final. Nas quartas, a equipe bateu a Itália por 2 a 0. E, na fase semifinal, uma virada surpreendente diante da França: 3 a 2.
Foi o quarto título do Brasil na Copa do Mundo Sub-17. As demais foram em 1997, 1999 e 2003.
CLIMA DE DECISÃO
O clima de decisão tomou conta da partida desde o apito inicial, quando Yan Couto fez boa jogada pela direita, cruzou fechado e viu a bola passar por trás do gol mexicano. Mas a primeira finalização mesmo saiu aos 11 minutos, com João Peglow, que arriscou da entrada da área, à direita da meta adversária.
O domínio da Canarinha seguiu e, aos 13, Yan cruzou da direita e a bola sobrou para Veron finalizar por cima. Logo depois, Kaio Jorge fez ótima jogada pela esquerda, entrou na área e rolou para trás, de onde Peglow chutou de primeira e acertou o travessão.
A pressão não parou, e o Brasil ainda ficou perto de marcar em outros dois chutes de Peglow: um defendido por Garcia, e outro que saiu rente à trave direita.
Outra boa oportunidade para o Brasil foi aos 28, após cruzamento de Patryck pela esquerda, que fez a bola chegar em Veron, que chutou de primeira e viu Garcia fazer a defesa. O goleiro mexicano ainda segurou as finalizações de Peglow e Patryck antes do jogo ir para o intervalo.
MEXICANOS EM VANTAGEM
No segundo tempo, o México foi quem começou assustando. Logo no primeiro lance, Martínez lançou na área, e Luna pegou de primeira, mas mandou para fora. O Brasil respondeu na sequência, com Kaio Jorge arriscando de fora da área e Garcia fazendo a defesa.
Aos seis, Peglow lançou na medida para Kaio Jorge, que finalizou de primeira, mas por cima da meta mexicana. A pressão brasileira continuou com uma bomba de Patryck, que Garcia espalmou. Depois, Peglow recebeu na área, dominou e chutou forte rente à trave esquerda dos adversários.
O México, que pouco criou, encontrou espaço aos 20 minutos, quando Gonzáles recebeu cruzamento e cabeceou para fazer 1 a 0.
REAÇÃO BRASILEIRA
A Canarinha não desanimou. Aos 27, Diego Rosa recebeu de Veron e chutou da entrada da área à esquerda do gol mexicano. No minuto seguinte, Lázaro também foi acionado por Veron e bateu por cima do travessão.
Nos minutos finais, Lázaro recebeu na área, mas o chute parou em Guzman. Daniel Cabral arriscou de fora da área e acertou a trave. No rebote, Veron cabeceou por cima.
Logo depois, o árbitro checou um carrinho da defesa mexicana em Veron e assinalou o pênalti. Kaio Jorge cobrou no canto direito e deixou tudo igual na decisão: 1 a 1.
O empate fez a torcida se animar ainda mais no Bezerrão e empurrar a Canarinho. Sem perder o ímpeto, a Seleção Brasileira seguiu no ataque e, já nos acréscimos, saiu o merecido gol do título. Yan cruzou da direita, e Lázaro bateu de primeira para decretar o tetracampeonato brasileiro: 2 a 1.
Brasil: Matheus Donelli; Yan Couto (Garcia), Henri, Luan Patrick e Patryck; Daniel Cabral, Diego Rosa e João Peglow (Lázaro); Gabriel Veron, Kaio Jorge e Pedro Lucas (Matheus Araújo) – Técnico: Guilherme Dalla Déa
(Assessoria de Imprensa da CBF)


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