Gato Félix, eterna lembrança para a torcida do Central




Félix; Patota, Borges, Jucélio e Deo; João Paulo e Chau (Paulo Roberto); Joãozinho, Zito, Edvaldo (Ivanildo) e Peteleco.

Esta foi uma das inúmeras escalações do Central, nos anos 70 do século passado, que começava pelo goleiro Félix.

O APELIDO PEGOU
Quando iniciou sua trajetória no time principal do Alvinegro, depois de cumprir o ritual da passagem pelas divisões de base, João Félix da Silva começou a ser carinhosamente chamado pela torcida e pela mídia de Gato Félix. Era uma alusão a antiga figura do desenho animado, que tanto divertia a meninada e até os adultos.

Realmente, nos seus impulsos acrobáticos para evitar que a bola, chutada por um atacante adversário, ultrapassasse a linha fatal, o goleiro que tantas vezes fez vibrar o torcedor alvinegro, com suas defesas espetaculares, algumas vezes fazia lembrar o esperto felino nas suas escaramuças na tela grande do cinema ou na telinha da televisão.

Félix (E) e Jorge Hipólito, outro goleiro do Central, também já morto (Soparia do Gordo)


UM SÍMBOLO ALVINEGRO
Infelizmente, o Gato Félix que tanta emoção proporcionou à galera centralina, já não está entre nós. Segunda-feira passada, (13/04/2020) seu coração deixou de pulsar subitamente, ele que já vinha doente há algum tempo.

O ex-goleiro continuará sendo lembrado como um símbolo de dedicação e amor à Patativa do Agreste, embora tenha vestido também as camisas do Santa Cruz e do Atlético Caruaru, que não existe mais.



Félix teve um substituto direto na posição, o filho Felinho, que também foi titular do Central, tendo jogado ainda pelo Treze-PB e pelo Ypiranga-PE. Morreu prematuramente em 2016.

Mesmo depois depois de ter pendurado as luvas, Félix permaneceu ligado ao futebol, como preparador de goleiros, no Central e posteriormente no Porto. Neste durante uma década.

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