O
companheiro Alfredo Augusto Martinelli relembra um caso presenciado por ele: em
1975, o Náutico participava em Natal de um quadrangular, com Santa Cruz, Bahia
e América local. Havia na delegação o jogador Marinho, que nada tinha a ver com
o lateral esquerdo Marinho Chagas.
O hotel servia de ponto para um carteado de
políticos. Entre eles havia um Marinho. A telefonista anunciou ligação para
Marinho, e o do Náutico por engano foi atender. No outro lado da linha estava
uma namorada do outro Marinho, que, com ciúme queria pegar seu homônimo.
Confusão formada, com ameaça de bala.
O chefe da delegação timbu era o coronel
Marcos Soares, que desceu com sua pistola para defender o grupo. Contornada a
situação após a chegada da polícia, o Náutico ameaçou voltar para o Recife,
alegando falta de segurança. Os organizadores levaram os pernambucanos para o
famoso e luxuoso Reis Magos. O Náutico terminou como campeão do torneio.
Marinho, Neneca, Beliato, Zé Maria (o mineiro), Djalma Sales, e Cordeiro; agachados, Dedeu, Fernando Santana, Betinho, Vasconcelos e Gilvan (Foto do livro Náutico, Retrospecto de Todos os Jogos) |
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