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| Corrida Henrique Jaques, há 90 anos (Blog Fernando Machado) |
Em 25/06/1930, portanto, há
90 anos, o Central de Caruaru rompia o cordão que o prendia ao interior do
Estado e obtinha a segunda posição na Corrida Henrique Jaques, no Recife, com o
atleta José Romão da Silva, o célebre Cacho de Coco. Pedro Severino Vicente, da
Brigada, atual Polícia Militar, venceu a prova, com Claudio Felix de Moura, também
da
Brigada, colocando-se na
terceira posição. O fato foi rememorado pelo jornalista e pesquisador Fernando
Machado no blog que leva seu nome. Henrique Jaques, o
homenageado, foi o terceiro presidente da Liga Sportiva Pernambucana, hoje,
Federação Pernambucana de Futebol.
FIGURA POPULAR
O representante de Caruaru
na competição, nascido na vizinha Bezerros, tornou-se uma figura popular e
folclórica na Capital do Agreste, principalmente no mundo esportivo e nas lides
carnavalescas.
Várias vezes dirigiu a
equipe do Central, na época do amadorismo, tendo comandado também o São Paulo, outro
time da antiga Terra dos Avelozes.
Tinha um bloco carnavalesco
chamado “Sou Eu Teu Amor”, que desfilava na mesma velocidade do fundador, como
cantou o inesquecível caruaruense Carlos Fernando: “... Cadê o bloco? Já
passou. É um bloco veloz feito um raio / Chamado Sou Eu Teu Amor.”
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| Cacho de Coco, e a esposa Maria Barbosa, no carnaval de Caruaru (Reprodução) |
Corredor nato, Cacho não tinha
preparo técnico. Conta-se que certa vez ‘apostou’ corrida com um trem no
percurso de 18,5 km, Caruaru-distrito de Gonçalves Ferreira, e ganhou. Verdade
ou lenda, esse feito vez por outra vem à tona.
– Convém salientar que
naquele tempo os trens eram movimentados a fogo de lenha, não sendo velozes
como os de hoje – comenta o jornalista caruaruense José Torres, que conheceu
Cacho de Coco de perto.
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