BARRUADA, BARULHO E ARAPONGA
Dias atrás, vi na TV, uma excelente reportagem
da paraense Sabrina Rocha, com o vendedor de cachorro quente Barruada,
ajudado nessa pandemia, pelos clientes da Rua Dom Bosco, onde é estabelecido o
ponto de negócios do vendedor ambulante, em frente a um colégio da área.
Veio na lembrança Barulho, que vendia laranjas
durante os treinos diários do Náutico e cachorro quente nas noites das quartas-feiras
nos dias dos jogos do clube alvirrubro, no Estádio dos Aflitos.
Barruada (Reprodução internet) |
Era meu jantar muitas vezes, antes do trabalho, como
repórter de rádio. Era delicioso e bem feito o cachorro quente de Barulho. Há
muitos anos foi distribuir seu produto no Reino dos Céus. Pois bem, o já idoso
Barulho, tinha uma freguesia volumosa e recebia o auxílio de Barulhinho, que
herdou o negócio depois da morte do pai.
Barulho, conforme contaram a Revista
do Campeão e o jornal Tabloide,
era torcedor do Náutico desde 1927. E no campo da Avenida Malaquias, viu pela
primeira vez um jogo do Náutico, empate por dois a dois com o Sport, o dono do campo.
Nesse dia, de tantas datas passadas, se apaixonou pelas cores vermelha e branca,
as cores de uma longa paixão. Foi amigo dos presidentes e jogadores do seu
querido Náutico. Bons tempos, bons tempos que não voltam mais.
E na terça-feira sete de julho, outra figura de inúmeras histórias nos
Aflitos, os jogadores e o técnico Dal Pozzo, homenagearam por vídeo, o roupeiro
Araponga que fez 80 anos de idade. Ele tem mais de 50 anos de trabalho, no
Náutico.
Araponga (NauticoNet) |
Merecida lembrança ao querido Araponga, que conheci na época do hexa
pernambucano nos anos 60, quando fazia cobertura diária do alvirrubro para o Jornal do Commercio e Rádio Jornal. Gente boa, esse Araponga.
Parabéns pra ele. Vou escrever uma usada frase, que passa anos, e é sempre
atual. Ele merece.
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