AZEDOU DE VEZ

 

Por MARCELO ARAGÃO


Gilmar não aceita 'rebaixamento' (Foto:Ed Machado/Folha de Pernambuco)

 Foi de se estranhar a nota oficial emitida pelo Náutico, informando que o clima nos Aflitos estava azul, do tipo “céu de brigadeiro”. De acordo com o comunicado, entre o clube e Gilmar Dal Pozzo tudo tinha sido resolvido. Quase uma lua de mel.  Mas era tudo balela. A ação alvirrubra recebeu reação imediata.

A advogada que representa Dal Pozzo entrou na história e rebateu a versão timbu: o gaúcho não vai aceitar o rebaixamento de função. O aviso ao presidente Edno Melo é muito claro: esqueça esse negócio de Sub-23.

Só existem três explicações para essa história. Ressalte-se que essas tomadas de decisão totalmente amadoras já fazem parte do DNA alvirrubro. 

A primeira hipótese é que a diretoria desconhecia a multa rescisória que gira em torno de R$ 500 mil. Se foi isso o que aconteceu, os cartolas agiram como “juvenis”. Nesse caso, a gestão que vinha acertando mais do que errando, teria cometido uma grande mancada.

Outra possibilidade é que a diretoria, inocentemente, tenha sonhado que Gilmar Dal Pozzo, que já acumula algumas milhas de rodagem na carreira, iria encarar o desprestígio numa boa. Pura inocência, né?

A terceira e, acredito que a menos  provável, é que a turma agiu mesmo de má fé. Como nesse ramo tudo é possível, também não me espantaria saber que a ideia era passar uma rasteira em Dal Pozzo. 

 

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