Até o Olé rasga elogios à Canarinha

 

Comemoração pelo segundo gol de Firmino (Reprodução Pagina Siete)

 É certo que a Bolívia não deve ser a mesma no jogo de volta, mas a goleada que o Brasil aplicou na estreia de ambas as seleções nas Eliminatórias para a Copa do Mundo 2022, tem repercutido, não apenas por aqui. Lá fora também.

O jornal argentino Olé, que o mais das vezes ridiculariza a Canarinha, rendeu-se à notável exibição da equipe verde-amarela, mesmo dando o desconto da diferença de categoria entre os dois times.

“O Brasil goleou a Bolívia com um Neymar genial” é a manchete do especializado órgão de imprensa da terra de Maradona. “O incrível luxo (genialidade, no figurativo) de Neymar...”, é destacado pelo Olé, para o qual “se foram cinco poderiam ter sido seis. Ou oito”. Ao analisar a homogeneidade demonstrada pela equipe de Tite, o jornal faz uma ressalva: “A soma de talentos, em qualquer caso, é sua maior virtude”.

Da Argentina para a Bolívia. O Pagina Siete abre a matéria sobre o jogo, com este título: “Brasil 5 – dirigentes 0”. Em seguida, o comentário: “A Verde teve um duro revés em São Paulo. Não serviu de nada os 50 dias de trabalho que teve a equipe”. São feitas críticas a uma polêmica entre dirigentes, que já vem de sete meses, com reflexo nas convocações. Para não fugir à regra, Neymar deixou os bolivianos, mesmo frustrados, “encantados”.

A chegada do Brasil às Eliminatórias chamou a atenção pelo fato de ter sido a única equipe a aplicar uma goleada. E jogando um futebol capaz de encantar o mais exigente torcedor. Vejamos os demais resultados:

Paraguai 2 x 2 Peru

Uruguai 2 x 1 Chile

Argentina 1 x 0 Equador

Colômbia 3 x 0 Venezuela.

A Canarinha volta a campo na próxima terça-feira (13), jogando em Lima, às 21h, horário de Brasília, contra a seleção do Peru.

Certamente vem dureza por aí, mas a verdade é que a Seleção Brasileira, com muitos jogadores que a galera aqui no Brasil nem sabe que existem, começou agradando, num momento em que muita gente nem sabia que haveria jogo do Brasil. Por causa da pandemia.

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