NÁUTICO, UM TIME QUE NÃO INSPIRA CONFIANÇA

 

Kieza desabafou após o empate com o Avaí (Reprodução Internet)

Atravessar a vereda que leva à Série A do Campeonato Brasileiro parece um feito cada vez mais longe de ser alcançado pelo Náutico. A passagem da Série C para a B já foi penosa e polêmica. Mas valeu a histórica conquista do primeiro título nacional, nos Aflitos. Teria sido o ressurgimento do Caldeirão. O Alvirrubro estava reconstruindo sua história.

 O retorno à Primeira Divisão, onde o Timbu esteve pela última vez em 2013, passou a ser o sonho acalentado pela torcida alvirrubra. Mas em competições de que participou em 2020, como Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste e Copa do Brasil, o time dos Aflitos mostrou, pelo menos até agora, não ter cacife para ombrear-se com seus principais adversários.

Nos dois últimos jogos, o dito popular “alegria de pobre dura pouco” materializou-se para cima dos alvirrubros. Em Maceió após abrir o placar, levou a virada do CSA: 3x1.

Em casa, depois de virar contra o Avaí, aos 39 do segundo tempo, sofreu aquele gol no finzinho do jogo, que deixou tudo igual: 2x2. E o Náutico na zona de rebaixamento, como 17º colocado, com 20 pontos, 4 vitórias, 8 empates e 7 derrotas.

Tem metade da estrada para percorrer. Ainda há tempo para a recuperação. Talvez o desabafo de Kieza, depois do empate com sabor de derrota contra o Avaí, quando o centroavante se mostrou envergonhado pela situação que está passando, mexa com os brios da equipe. O problema é que o material humano, em alguns setores, deixa a desejar.

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