Foto: Anderson Diego |
De pronto, federações dos
mais diferentes países levantaram-se contra o processo, sem dúvida,
discriminatório e separatista. Uefa e Fifa ameaçam a nova entidade, caso esta
surja mesmo, com medidas extremas, como a impossibilidade de os jogadores que
nela competirem, participarem da poderosa e apaixonante Liga dos Campeões e da Copa
do Mundo. Vide Copa do Brasil, que se espelhou nela.
É preciso prestarmos atenção
a todos os movimentos das peças desse monumental jogo de xadrez. E nós o que
temos com isso?, pode-se indagar. Há anos, quando o Brasileirão ainda não tinha
o formato atual, muito clube entrava por convite e a política era bastante usada
para isso. No certame de 1979 chegou a haver 94 times espalhados pelos mais
diferentes grupos. A cada ano havia uma modalidade diferente.
Sempre se cobrava um formato
definitivo. Em determinado momento, um jornalista poderoso no Centro-Sul chegou
a propor um Nacional com 16 times. Presença fixa, sem perigo de rebaixamento
dos 12 poderosos do quadrilátero Rio (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco) –
São Paulo (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos) – Minas Gerais (Atlético
e Cruzeiro) – Rio Grande do Sul (Grêmio e Internacional). Os quatro restantes chegariam
lá por critério técnico a ser definido. Tal qual se pretende fazer agora na
Europa. Alguém pode garantir que esse pensamento segregacionista não pode ser
ressuscitado no Brasil?
Republicado no meu Blog
ResponderExcluir