PAULISTAS SOFRERAM COM O FRIO NORDESTINO

 

Estádio Marco Antonio Maciel. o Gigante do Agreste (Foto: Dárcio Rabelo) 

 

Após algum tempo fora de órbita, o Estádio Marco Antonio Maciel, o Gigante do Agreste, da gélida Garanhuns, voltou à atividade, recebendo os jogos do Sete de Setembro neste restinho de Campeonato Pernambucano 2021. Entre as inúmeras partidas disputadas lá, uma ficou na história.

Dos 24 times da Série B do Brasileirão de 2003, Botafogo-RJ, Marília-SP, Palmeiras-SP e Sport-PE classificaram-se para o quadrangular final, com os dois primeiros colocados tendo acesso à Série A. O Leão perdeu na ida para o Palmeiras por 1 x 0, mas não pôde receber o Verdão na Ilha do Retiro. Esta havia sido interditada pelo STJD por causa de uma invasão de campo ocorrida dias antes.

O encontro teria que ser a um mínimo de 100 km do Recife. O Palmeiras sugeriu João Pessoa ou Maceió, mas o Sport vetou. Não queria ver o estádio tomado por palmeirenses nordestinos, todos torcendo contra. Optou por Garanhuns, onde perdeu por 2 x 1. No fim, o Palmeiras subiu, junto com o Botafogo.

Jogo noturno, em 22 de novembro, pleno verão. O fato engraçado foi a chiadeira de algumas mulheres que acompanhavam os cartolas paulistas, todas queixando-se imensamente do frio. Certamente imaginaram que por se tratar do Nordeste iriam encarar um calor de doer. Por isso não trouxeram os agasalhos de uso rotineiro e obrigatório na Pauliceia Desvairada. E haja sofrimento com o frio da Suíça Pernambucana. Doeu mesmo!


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