Evandro Carvalho não aceitará o afastamento de Joaquim Bezerra (Foto: FPF) |
O movimento levado a efeito por um grupo de conselheiros do Santa Cruz, visando à destituição do presidente do clube, Joaquim Bezerra, eleito em fevereiro deste ano, provocou a reação da Federação Pernambucana de Futebol, à qual as agremiações são filiadas. A FPF publica no seu site uma nota oficial assinada pelo presidente Evandro Carvalho, tomando posição contra o levante tricolor. O trecho elaborado pela federação é este:
“A Federação Pernambucana de Futebol - FPF, por seu presidente,
ao final assinado, ouvida a Diretoria, vem se manifestar, em caráter
preventivo, acautelatório e disciplinador contra o “movimento” (extemporâneo e
descomprometido com a legalidade) de um grupo de Conselheiros do seu filiado
Santa Cruz Futebol Clube, almejando promover o chamado “afastamento do
Presidente Joaquim Bezerra”, assim, considerando as prerrogativas da entidade
dirigente do futebol no estado, em especial por suas estruturas de auditoria e
complaice que acompanham e monitoram todos os clubes quanto a probidade da
gestão, única e exclusiva circustância ensejadora de medida extrema dessa
natureza, que, por óbvio, nada se relaciona com o desempenho da equipe em
campo, razão pela qual, dito desempenho da equipe não autoriza “movimento”
desse jaez e, por esta, a FPF dá ciência aos responsáveis por tal “movimento”
que não reconhecerá como legítimo qualquer “golpe”, travestido de legalidade
que promova a exoneração compulsória do atual presidente e sua subistituicao
por outrem, consignando, ao final, aqueles que desejem agir ao arrepio da lei
que todo clube filiado, obrigatoriamente, para atuar em competições estaduais e
nacionais (profissionais e amadores), carece de requerer (anualmente), em
janeiro, licença e alvará de funcionamento da Federação a que esteja filiado e
que, dentre as exigências para tal concessão, a mais relevante é a que o clube
esteja em dia (financeiramente) com sua Federacao (o que não é o caso do Sta.
Cruz que detém um antigo e expressivo passivo de seis dígitos), portanto, a
tomada de poder por “golpe”, impedirá a liberação de tal certificação, alijando
o Clube de participação em competições, bem como de votar junto a FPF e a
Confederação Brasileira de Futebol – CBF em toda e qualquer Assembléia, quer
Ordinária, Extraordinária ou Eletiva. O momento é de união e apoio, o que,
aliás, a Federação vem fazendo desde a assunção da atual direção.”
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