AMIZADE DE VESTIÁRIO

 

Foto: cortesia de Cláudio Lacerda de Larrazabal)

 O veterano roupeiro Araponga está entre os ex-jogadores do Náutico, Ivan, também ex-presidente, e Gena. O odontólogo Ivan Brondi de Carvalho chegou ao Recife em 1963, vindo do Palmeiras para defender o Timbu, e por aqui ficou. É paulista de Santa Cruz do Rio Pardo. Araponga, de nome Severino, conhecido por Biu, trabalhava nas Docas, e nas peladas com seus colegas portuários, recebeu o apelido de Miruca, este, um veloz ponta-direita egresso do Treze de Campina Grande-PB, que defendeu o Náutico, o Santa Cruz e o São Paulo.

Ao iniciar suas atividades, o novo funcionário do clube dos Aflitos, de cara ganhou do brincalhão Gena o apelido de Araponga. O lateral achou-o parecido com um meia armador, como Miruca, originário de Campina Grande, onde defendia o Campinense, e que brilhava no Santa.

Gena, de nome Genival, recifense, como Araponga, nascido no bairro de Santo Amaro, de cujas peladas saiu para as categorias de base dos Aflitos, no tempo do olheiro Benedito Gomes, o famoso Seu Biu, tendo sido entregue ao treinador Alexandre Borges, professor de Educação Física, coordenador de Esportes no Colégio Marista, que cuidava da meninada alvirrubra. Juntamente com Ivan fez parte da fase do Náutico hexacampeão (1963/68). Era agraciado com o antigamente cobiçado, mas ao alcance de poucos, Prêmio Belfort Duarte, que funcionou de 1946 a 1981. Eram agraciados a jogadores que passavam dez anos sem ter uma expulsão no mínimo de 200 jogos corridos.

Gena, que já deixou o nosso mundo, também defendeu o Santa Cruz, tendo participado da campanha do pentacampeonato (1969/73).


   

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