APELIDOS NO FUTEBOL

 Elias Caixão e Edson Gaúcho abrem a lista na letra E


Gentil Cardoso-técnico (SC), Geroldo (SC), Waldemar (N), Servílio (S) e Givaldo (N); agachados, Traçaia (S), Zé de Melo (SC), Paulo (N), Geraldo (N) e Elias (N). (Obs.: SC-Santa Cruz; S-Sport, N-Náutico).

Uma das formações da Seleção Cacareco: Gentil Cardoso (técnico), Edson (SC), Geroldo (SC), Waldemar (N), Zé Maria (S), Servílio (S) e Givaldo (N); agachados, Traçaia (S), Zé de Melo (SC), Paulo (N), Geraldo (N) e Elias (N)


Esta uma das formações da Seleção Pernambucana que representou o Brasil num Campeonato Sul-Americano – hoje Copa América –, Extraordinário, em dezembro de 1959, em Guayaquil, no Equador. Um dos destaques da Seleção Cacareco, como foi denominada a equipe nacional, era o ponta-esquerda Elias, baiano de Ilhéus. Mais tarde foi apelidado de Elias Caixão, depois de uma altercação, na concentração do Náutico, com Zezinho, o famoso Zezinho Caixão. Os dois disputavam uma caixa de cerveja vazia, que servia de assento no quintal.

Logo depois do Sul-Americano, já em 1960, teve início a etapa final do Campeonato Brasileiro de Seleções de 1959, do qual Pernambuco foi vice-campeão. Num jogo em que o time azul e branco derrotou São Paulo, que tinha os campeões do mundo Gylmar, Zito, Pelé e Pepe, Elias ofuscou o “Rei”. Este deixou a Ilha do Retiro sem ter balançado a rede. Elias, por sua vez, assinalou dois gols na vitória pernambucana por 4 x 2.

Defendendo o Náutico, Elias disputou o Campeonato Pernambucano em 1957/58/59/60. Foi campeão em 1960, comandado por Gentil Cardoso, seu treinador na Cacareco. A equipe alvirrubra iniciou o certame goleando o Íbis por 8 x 0 (Agnaldo-4, Vasconcelos-2, Geraldo e Tião), com esta formação: Waldemar; Nancildo e Zequinha Miná; Geraldo, Givaldo e Hélmiton; Tião, Vasconcelos, Agnaldo, Afonsinho e Elias. Obs.: o trio Vasconcelos, Agnaldo e Afonsinho era originário do Santos, sendo que Vasconcelos havia perdido a posição para Pelé, ainda muito jovem, mas já campeão mundial.

O BICAMPEÃO EDSON GAÚCHO

Em 1984, depois de ter sido no ano anterior supercampeão pernambucano pela terceira vez, o Santa Cruz buscava mais um bicampeonato. Foi barrado pelo Náutico. Este, sim, enriqueceu sua coleção de títulos com mais um Bi, posto que levantou a taça naquele e na temporada seguinte. Em ambas as campanhas, o Alvirrubro contou com Edson José Valandro, o zagueiro EDSON GAÚCHO, nascido em Caxias do Sul-RS, que em 1982 havia vestido a camisa do Santa Cruz.

Edson Gaúcho na equipe alvirrubra. Em pé, Galvão, Pimenta, Edson Gaúcho, Manguinha, Claudio Mineiro e Zé Eduardo; agachados, Jarbas, Baiano, Lima, Lourival e Ademir Lobo (Reprodução revista Placar)


Em 1984, Edson Gaúcho e seus companheiros ajudaram o Náutico a sustentar, na final, um empate de 0 x 0 com o Santa, que deu o título ao Timbu.  O time campeão: Mazzaropi; Silmar, Edson Gaúcho, Alfredo Santos e Paulo Roberto; Ademir Lobo, Manguinha e Baiano; Denô, Roberto César (Rogério) e Neto Surubim (Heider). Técnico, Ênio Andrade.

A equipe bicampeã, em 1985, foi Pimenta, Galvão, Edson Gaúcho, Alfredo Santos e Cláudio Mineiro; Lourival, Ademir Lobo e Baiano; Jarbas, Lima e Sivaldo. Técnico, Mário Juliato. Na final, novo empate sem gol com o Santa Cruz, no Arruda.

 

 

MAIS APELIDOS NA LETRA E

 

EDINHO, lateral-esquerdo egresso da cidade de Belo Jardim, supercampeão de 1957 pelo Santa Cruz.

ELÓI DA BOLSA: atacante do Íbis e também soldado da Polícia Militar, nos anos 60

ESPANHOL: goleiro do Auto Esporte /1952

ESPANHOL: lateral-esquerdo - Centro Limoeirense e Central/1961

ESPINHO: volante do Equador (extinto), 1923

ESQUERDINHA: zagueiro central-Flamengo-PE, 1944

ESQUERDINHA: meia de ligação – Central/1964 e Santa Cruz/1965

ESQUERDINHA: meia surgido no Náutico, cuja camisa vestiu no time profissional em 2016/17, tendo passado também pelo Santa Cruz para o qual está de volta após jogar por alguns clubes Brasil afora.

(Futuramente serão abordados outros apelidos começando por E)

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