Com o Atlético campeão, a emoção agora é mais embaixo

  

Festa mineira na Bahia (Foto: Jhony Pinho/AGIF)

Uma interessante coincidência nessa conquista do segundo título de campeão brasileiro pelo Atlético Mineiro. O primeiro foi levantado em 1971, justamente na primeira edição do certame nacional. Agora quando fazia 50 anos da taça carregada por Dadá Jacaré e sua turma, Huck e seu pelotão fizeram o Galo das Alterosas voltar a assanhar sua irrequieta e entusiasmada torcida. Se não fosse nesse jogo contra o Bahia seria noutra partida qualquer, mas ninguém conseguiria atropelar o Atlético, que, como acontece numa corrida de cavalos tomou uma formidável distância para seus concorrentes.

Numa vitória de virada, na raça, bem ao estilo do alvinegro de Minas Gerais, fora de casa, em jogo adiado da 32ª rodada, o novo campeão nacional chegou a 81 pontos, e não pode ser alcançado por outro time.

Por outro lado, o Bahia, que perdeu na Arena da Fonte Nova, de virada por 3 x 2 após estar vencendo por 2 x 0, continua no Z-4, em 17º lugar, com 40 pontos, portanto, no caminho da degola. Para aumentar o desconforto do Esquadrão, o Grêmio vem tomando gosto na parada e voltou a ganhar. Derrotou o São Paulo, em Porto Alegre, por 3 x 0. Considerando que Sport e Chapecoense já estão rebaixados, Grêmio (18º / 39) e Bahia (17º / 40) vão ter que rebolar para ver se puxam algum dos times que estão fuçando a porta do Z 4 – Juventude (14º), Cuiabá (15º) e Athlético Paranaense (16º) – para tirarem o pescoço da forca. Com a situação resolvida lá em cima, a sensação neste resto de campeonato passou para a área do afogamento.

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