Torcedores do CRB dizem ter sido agredidos em Pernambuco

 Publica o jornal GAZETA DE ALAGOAS:


Além da derrota do time do coração para o Sport, por 3 a 1, a vida dos torcedores do CRB na Arena Pernambuco não foi moleza. Quatro regatianos relataram como foram covardemente agredidos por torcedores do Leão, do lado de fora do estádio.

Foto: Anderson Stevens-Sport

Segundo Caio, em entrevista concedida ao jornalista Rodrigo Veridiano, ele e mais três amigos estavam no estacionamento destinado aos visitantes e foram cercados por vários torcedores do rubro-negro, sendo espancados e roubados na sequência.

“A gente estava no estacionamento para entrar no estádio, no setor de visitantes, e, quando estávamos estacionando o carro, eles cercaram nosso carro – acho que mais de 50 pessoas – e só bateram na gente. Eu protegi o João, como ele estava no meio, deixei me baterem. Eles puxaram o Júnior e quebraram o dente. Fomos pra delegacia, prestamos depoimento”, disse o regatiano, que saiu de Maceió para acompanhar seu time.

Para voltar para Maceió, Caio e seus amigos tiveram ajuda do CRB. “Com o apoio da diretoria do CRB, que disponibilizou um carro pra voltarmos para Maceió, ficamos em segurança”, disse. Ainda segundo Caio, os agressores levaram pertences pessoais e destruíram o carro em que estavam. “Levaram celular, relógio, corrente, carteira, quebraram o carro”, completou.

O executivo de futebol do CRB, Thiago Paes, em contato com a Gazeta de Alagoas, afirmou que o clube tomou conhecimento das agressões, após o jogo.Naquele momento, a diretoria do clube presente ao estádio colocou os torcedores agredidos em um camarote da Arena, com a presença de seguranças regatianos, e contratou um veículo para levá-los de volta à capital alagoana, com escolta até o ponto em que estariam em segurança.

NOTA DE REPÚDIO

Já nessa segunda (28), o CRB também publicou uma nota de repúdio nas redes sociais, sobre a agressão aos torcedores. O clube lamentou a falta de policiamento ao redor do estádio, onde a ação (agressão) não foi interrompida pelas forças de segurança por causa da ausência delas”.

 

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