O CALDEIRÃO ESFRIOU

 Outra virada do Timbu diante de sua torcida


O Londrina botou o Náutico na roda (Foto: Rafael Vieoira/AGIF)

Os torcedores alvirrubros ainda não tinham esquecido a virada que seu time tinha levado da Chapecoense, nos Aflitos, o que motivou a demissão do técnico Roberto Fernandes. Em seguida veio o revés para a Ponte Preta, comandada por Hélio dos Anjos, ex-treinador alvirrubro. E agora, numa sequência avassaladora, outra virada em casa, justamente na estreia do novo comandante, o ex-craque Delano.

O decantado Caldeirão dos Aflitos parecia pronto para ser reaquecido. Existia uma motivação especial para isso. Além do novo treinador, o meia Souza estreava. E Kieza estava escalado de saída, depois de tanto tempo no estaleiro. Tudo parecia estar encaminhado para o campeão pernambucano espantar os maus fluidos que o perseguiam. E não é que o bom pressentimento da galera começou a dar  certo? O Náutico tentou até que conseguiu abrir o placar, isso após ter um gol acertadamente anulado por impedimento. O estreante e velho conhecido Souza passou a se revezar com Jean Carlos na cobrança de escanteios. Numa delas mandou a bola para a cabeça de Kieza, que acertou o golpe, abrindo o placar. Festa e emoção nos Aflitos. O centroavante não se conteve e deixou algumas lágrimas caírem de seus olhos. Enfim, era o Náutico voltando a palmilhar o caminho da saída do desconfortável Grupo de Rebaixamento.

Só que no Londrina um tal de Douglas Coutinho resolveu acabar com o barulho que vinha das arquibancadas e conseguiu. Como no jogo contra a Chape, o 1 x 0 foi transformado em 1 x 2 e o Náutico permanece na 18ª colocação, com os mesmos 18 pontos, como se estivesse a cantar a antiga marcha carnavalesca que diz “daqui não saio, daqui ninguém me tira”.

Os alvirrubros têm uma semana para degustar a nova frustração. Sexta-feira (29) vem o jogo do returno contra o Bahia, na Fonte Nova. No turno, o Esquadrão de Aço veio ao Recife e voltou com os três pontos.     

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