Enfim, o futebol liberado para as iranianas (Hossen Zohrevand-AFP) |
Para festejar o importante retorno, o Esteghlal, time anfitrião, ofereceu balões, bandeiras azuis e flores às torcedoras.
Elas cantaram uma música lembrando Sahar
Khodayari, simpatizante do Esteghlal, que morreu voluntariamente incendiada,
com medo de ser presa pelo fato de desejar assistir a um jogo da sua equipe.
Chamada de "a garota azul", em referência às cores do Esteghlal,
Sahar tentou comparecer à partida disfarçada de homem.
Houve
uma grande repercussão no ambiente futebolístico e houve um movimento no
sentido de vetar o Irã em competições internacionais. Após a morte de Sahar
Khodayari, a Fifa determinou que o país permitisse o acesso das mulheres aos
estádios.
Em janeiro, após quase três anos, as torcedoras puderam assistir à partida
entre a seleção do Irã contra o Iraque, pelas Eliminatórias para a Copa do
Mundo de 2022. Entretanto, alguns meses depois, as autoridades locais decidiram
impedir mais uma vez a entrada de mulheres em um estádio no leste do país.
Agora
em agosto, o ministro dos Esportes do Irã, Hamid Sajadi, revelou que a Fifa
sugeriu "em uma nova carta" que a presença delas nos estádios fosse
permitida.
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