A noite em que Garrincha vestiu a camisa do Treze
Em pé, Janca, Elias, Antonino, Leduar, Nilton Sinval e Mané; agachados, Garrincha, Lima. Chicletes, Pedrinho e Zé Luís.
De carreira encerrada, o
célebre Mané Garrincha, cujos ancestrais procediam dos Fulni ô, povo indígena ainda
hoje vivendo em Águas Belas-PE, andou
percorrendo o País durante um bom tempo. Participava de amistosos pelas mais
diversas equipes em troca de algum dinheiro. Mostrava Brasil afora, o que
restava da magia com que encantara o planeta. Bicampeão mundial (1958 / 62) era festejado onde
chegava.
Com 34 anos, o famoso ponta-direita,
o rei dos dribles, exibiu-se no Estádio Presidente Vargas, em Campina
Grande-PB, na noite de 08/02/1968. O Treze enfrentava a seleção da Romênia, já classificada
para a Copa de 1970 no México, viajando pela América do Sul para ajustar suas
linhas. Os jogadores romenos fizeram questão de posar para fotos ao lado do Anjo
das Pernas Tortas. Este só jogou no primeiro tempo, o suficiente para empolgar
a plateia. A Romênia venceu por 2 x 1, tendo o volante Leduar, bicampeão pernambucano
pelo Sport em 1961 / 62 assinalado o histórico gol do Galo da Borborema.
Obs.: Antonino defendeu depois o Santa Cruz; Leduar havia sido do Sport, a exemplo de Mané; e Chicletes viria posteriormente para a Ilha do Retiro, de onde saiu para o Vasco, lá, passando a ser tratado por Morais.
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