Aí está a equipe da camisa amarelinha, bicampeã mundial (1958 / 1962) em excursão pela África e Europa, sob o comando de Vicente Feola, em 1965. Em pé, Djalma Santos, Beline, Manga, Orlando, Dudu e Rildo; Garrincha, Ademir da Guia, Bianchini, Pelé e Rinaldo. No time, três pernambucanos: Manga, Rildo e Rinaldo. Do trio já não está no nosso mundo, o lateral esquerdo Rildo, saído do juvenil do Sport para o Botafogo e depois Santos e que morava nos Estados Unidos, onde faleceu. Também revelado pelo Leão, Manga, após brilhar no Botafogo, Internacional, Grêmio, Coritiba, Operário MS, Nacional do Uruguai e Barcelona, do Equador, vive no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro.
O ex-ponta-esquerda Rinaldo,
nascido em Jurema, reside há muitos anos em Carpina, na Mata Norte de
Pernambuco. Começou a aparecer nacionalmente defendendo o Náutico, de onde saiu
em 1964 para integrar a famosa “academia” do Palmeiras. Com poucos dias no Verdão
foi convocado para a Seleção Brasileira. Estreou marcando dois gols numa
vitória por 5 x 1 sobre a Inglaterra, no Pacaembu, pela Copa das Nações. Os
outros gols foram de Pelé, Julinho e Roberto Dias. Rinaldo, que defendeu também Fluminense, Coritiba
e os paraibanos Treze e Auto Esporte, era originalmente meia armador. Todavia,
por insistência do técnico Alfredo Gonzalez, a contragosto passou a ser ponta
esquerda quando ainda estava nos Aflitos. O argentino alegava que o Brasil
estava carente de jogadores para aquela posição, e com a camisa 11, conforme a
numeração da época, ele facilmente chegaria à equipe nacional. A previsão de
Gonzalez funcionou.
O centroavante Bianchini,
fluminense de Cordeiro, chegou a jogar pelo Sport em 1970.
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