A COPA DE MESSI

Foto: Blog Agravo-reprodução

Final de Copa do Mundo extraordinário. Conquista merecida da Argentina. O time capitaneado por Messi, o craque do campeonato,  mostrou mais bola e muita raça. A supremacia do futebol mundial, que a formidável conquista representa, voltou para a América do Sul.

Para Messi talvez tenha sido um espetacular e esfuziante adeus na sua caminhada pelo Mundial, depois dos insucessos de 2006, na Alemanha; 2010, África do Sul; 2014, Brasil; e 2018, Rússia. Além do título, foi eleito, merecidamente, o melhor jogador da Copa do Catar. Como a de 1970, no México, foi chamada de “A Copa de Pelé”, esta poderá ser denominada com todo o merecimento “A Copa de Messi”.

O grande fenômeno do país vizinho chamou a responsabilidade para si após a desastrosa derrota diante da  Arábia Saudita por 2 x 1, na estreia. A verdade é que Messi tirou a Argentina do caos e levou-a ao pódio.  

A França valorizou sobremaneira a conquista da Albiceleste. A equipe europeia  esteve perto de se sagrar bicampeã, pois havia conquistado o título em 2018, na Rússia. Seria o terceiro de sua trajetória, uma vez que tinha brilhado em 1998, quando promoveu a competição e superou o Brasil na decisão.

Os argentinos venciam a final no Catar por 2 x 0, gols assinalados no primeiro tempo por Messi, 23 (pênalti) e Di Maria, 36 minutos. Já eram considerados vencedores, e campeões, menos pelos jogadores, certamente. Foi quando em plena segunda fase sofreram dois gols relâmpago, feitos por Mbappé aos 34 (pênalti) e 36. O jogo cresceu e levou a decisão para a prorrogação. Messi desempatou aos 3 do segundo tempo, e Mbappé voltou a empatar aos 12.

O drama aumentou depois que houve necessidade da dramática cobrança de pênaltis para apontar o campeão da Copa 2022. A Argentina exibiu mais competência e mais frieza do que a França e fez a festa diante de 88.966 pessoas.

Os argentinos tinham sido campeões em 1978, em sua casa, e 1986, no México.

Justiça seja feita. Se Messi pode ser considerado o rei, a Di Maria devem ser dadas todas as honras de vice-rei da Copa do Catar, sem esquecer o papel de príncipe desempenhado pelo goleiro Emiliano Martinez.

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