BOLEIROS

 Célio relembrou 1993, quando fez a Cobrinha ressuscitar

Zé do Carmo, Lenivaldo, Célio e Pedrinho: boas conversas

 

Estou na foto com o contador de “causos” Zé do Carmo, Célio e Pedrinho, o ex-goleiro Pedro Cruz. O trio defendeu o Santa Cruz em épocas diferentes. Célio é aquele da virada na decisão de 28/07/1993 em que o Tricolor ressuscitou no Arruda diante do Náutico e conquistou o título de campeão, que o adversário já festejava. “Estávamos perdendo, eles jogavam pelo empate, tivemos nosso goleador (Washington) expulso e viramos na última hora”. E o gol, foi na sorte?  – os circunstantes presentes à quadra do Colégio Instituto Brasília, em Jardim Jordão, Jaboatão dos Guararapes quiseram saber. Houve um chutão do lateral Araújo para o campo do Náutico,  o zagueiro Parreira falhou na tentativa de cortar, e Célio que tinha saído do banco, não perdoou. “Senti que estava em condições de finalizar e chutei com convicção. Deu certo” – jactava-se o ex-jogador, que, 29 anos depois do gol histórico, ainda ´r festejado.

O Náutico vencia por 1 x 0, gol de Paulo Leme, o Santa só estava com 10 homens. O visitante  já botava a mão na taça, quando aos 38 do segundo, Fernando empatou. O título ainda era da equipe dos Aflitos. Porém, aos 45, Célio virou para 2 x 1, o placar não foi movimentado na prorrogação, e o povão – 71.243 pessoas pagaram ingressos –, festejou. O Santa campeão foi este Marcelo Martelotte; Araújo, Júnior Cordel, Reginaldo e Quinho; Mazo (Célio), Serginho e Fernando; Marcelinho (Gil), Washington (expulso) e Marcelo. Técnico, Charles Muniz.

 

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