Holanda proíbe sete marroquinos da verem sua seleção jogar

 

Marroquinos vibraram intensamente com a classificação para as quartas (Foto: reprodução)

Sete torcedores marroquinos que foram presos em Roterdã, na Holanda, durante comemorações pela classificação contra a Espanha, terão de se apresentar à polícia local antes da partida contra Portugal, neste sábado (10). Eles não poderão ver sua seleção em campo e nem participar de eventos após o jogo.

Durante festejos após a partida das oitavas de final da Copa do Mundo do Catar, em que Marrocos eliminou a Espanha, 35 pessoas foram presas em Roterdã, a maioria por portar ou acender fogos de artifício. Duas seguem na cadeia, enquanto sete precisarão se apresentar em delegacias antes do jogo. Além de Roterdã, houve mais 20 prisões em outras cidades holandesas, como Amsterdã, Haia e Utrecht.

Um policial ficou ferido depois de  um rojão explodir próximo a ele, havendo risco de perda da audição. Em razão desse incidente, políticos locais questionaram o prefeito de Roterdã a respeito das medidas preventivas que estão sendo tomadas para a próxima partida. O prefeito Ahmed Aboutaleb comentou que não alterará o sistema de segurança já utilizado nas partidas anteriores, e que a cidade seguirá sem alterações no trânsito ou nos horários de transporte público.

Segundo o prefeito, que é imigrante marroquino, os questionamentos têm por objetivo apenas “criar medo nas pessoas, e sujar a imagem da cidade”. Segundo Aboutaleb não houve depredação de locais públicos e privados, apenas incidentes relacionados aos fogos de artifício, então não existiria necessidade em se declarar "estado de sítio" na cidade.

Cerca de 400 mil marroquinos e descendentes vivem na Holanda, sendo a segunda maior população imigrante do país, atrás apenas de turcos.

Fonte: Yahoo/Esportes

 

 

 

 

 

 

Fonte: Yahoo/Esportes

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