Vaia em treino faz prever tempos brumosos para a nau alvirrubra


 No jogo treino em que o Náutico perdeu por 2 x 1 para o ASA de Arapiraca-AL nessa sexta-feira (23), em sua casa, o Estádio dos Aflitos, os novos contratados do bicampeão pernambucano tiveram uma ideia do que lhes aguarda. É certo que uma derrota não agrada ninguém. Mas vaiar a equipe e o próprio presidente do clube, quando o time ainda está se preparando para a nova temporada, é inadmissível e altamente prejudicial. Em vez de ajudar, esse comportamento só atrapalha.

O Alvirrubro, convém salientar, não detém mais o poderio de anos atrás, conforme se deduz de seu novo rebaixamento para a Série C, a terceira divisão do Campeonato Brasileiro. O ideal é que pudesse ser formada uma equipe que pudesse entrar rasgando nas competições que vêm por aí: Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste e, principalmente, a Série C do Brasileirão. Todavia, a capacidade financeira do clube é bastante reduzida hoje em dia e não permite ao presidente Diógenes Braga e sua trupe a prática de gestos usados que possam furar o teto orçamentário, para aproveitar uma expressão em voga na atual cena brasileira. Isso só agravaria a situação.

O ideal seria a criação de um grupo forte, uma espécie de força auxiliar,  para ajudar na superação antecipada dos tempos brumosos que ameaçam a nau alvirrubra. Todavia, o Timbu já não é aquele clube que os adversários em tempos idos elogiavam, dizendo que os problemas surgiam e eram logo abafados, sem ultrapassar os muros que dão para a Av. Rosa e Silva, ruas Da Angustura e Manuel de Carvalho, e Country Club. Há um pouco de exagero nesta afirmação, porém exite um fundo de verdade, Uma forte divisão, com o surgimento de grupos antagônicos imperam por lá. Assim,  pensar numa conjunção de esforços de um momento para outro é mera utopia. Todavia, todos devem colaborar, em vez de querer botar mais lenha na fogueira.

 

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