UMA ‘FÁBRICA’ DE MÚSICA NOS ALFITOS
Lenivaldo Aragão
A vitoriosa fase do hexacampeonato pernambucano (1963-1968)
levantado pelo Clube Náutico Capibaribe foi explorada por vários compositores e
diversos cantores. Um exemplo é José Nunes de Souza, o célebre maestro Nunes,
que na segunda metade dos anos 70 fez várias músicas glorificando o Sport.
Porém, a maioria era timbu, como Jorge Gomes, irmão do famoso
radialista Mário Filho, tricolor de corpo e alma. Jorge compôs mais de uma
música festejando o time de seu coração. Começou no bicampeonato, em 1964, com TIMBUZINHO. Este frevo-canção foi gravado
Sou timbuzinho
Sou timbuzinho
Gosto do frevo
E gosto de carinho
II
As minhas cores são
Encarnado e branco
O Náutico é bicampeão
Nino dá a Nado
Nado a Geraldo
Gol, que sensação
Jorge Gomes acompanhou musicalmente a trajetória alvirrubra
durante alguns anos, sempre usando o selo Verdi, tendo Voleide Dantas como
intérprete. É também de sua autoria o frevo-canção CANECA AO HEXA, de 1968.
Náutico, Náutico
Eu quero uma caneca
Em homenagem ao Hexa
II
O Náutico é hexacampeão
Todo o mundo sabe
Ninguém vai dizer não
Alô moçada, atenção
O Ede centrou
O Ramos marcou
Em 1974, o Náutico desbancou o Santa Cruz, que estava para ser
hexacampeão. Foi quando surgiu o “hexa é luxo” ainda hoje usado pelos
torcedores alvirrubros nas discussões com tricolores e rubro-negros. Jorge não
perdeu a oportunidade de festejar seu time, com o frevo-canção É O MELHOR
É o melhor
É o melhor
Ene-a-u-tê-i-cê-o
II
Quem tem Juca Show
Não pode ficar pra trás
Quem tem Vasconcelos
E o Lima, é demais
Ene-a-u-tê-i-cê-o
O Náutico é o melhor
Náutico, Náutico, Náutico
Depois de algum tempo sem ter muito o que festejar, Jorge Gomes voltou
à cena musical alvirrubra em 1984, quando o time dos Aflitos fez as pazes com o cobiçado
troféu; Ele lançou O NÁUTICO É CAMPEÃO.
Tudo agora é alegria
Tudo é satisfação
Porque eu vou dizer
O Náutico é campeão (bis)
II
Agora eu posso sorrir
Agora eu posso cantar
Vou me desmilinguir
Até o dia clarear...
Náutico, Náutico, Náutico
No ano seguinte, no bicampeonato, lá estava novamente a dupla
Jorge Gomes e Voleide Dantas com CARTÃO DE VISITA:
Eu sou alvirrubro
O meu lema é vencer
Eu sou alvirrubro
Doa em quem doer
II
Vermelho e branco
É a minha predileção
Toda a torcida grita
Ser Náutico
É um cartão de visita
III
Vermelho e branco
São as cores que eu amo
Que eu amo, que eu amo
Com todo ardor
Toda a torcida grita
Ser Náutico
É um cartão de visita
De Jorge Gomes também ´É CAMPEÃO, gravado não mais por Voleide Dantas, mas por
Nonô, o já consagrado Claudionor Germano Filho, alvirrubro como o pai.
Frevo-canção de 1965 após a conquista do tricampeonato.
Ser
Náutico é uma tradição
É o clube do meu coração
Nosso lema é vencer
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Náutico, Náutico, Náutico
Náutico, Náutico, Náutico
II
No campo com fibra lutamos
Com alma e grande emoção
A meta, enfim, alcançamos
A grande vitória do tricampeão
III
As cores de nossa bandeira
Olhamos com grande ardor
A nossa equipe altaneira
Alcança mais um troféu de vencedor
IV
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Nosso lema é sempre vencer
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Nosso lema é sempre vencer
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Salve o nosso querido pavilhão
Ene-a-u-tê-i-cê-o
O invencível tricampeão
PAPAI DO NORDESTE
Paraibano radicado no Recife, o radialista Jocemar Ribeiro, em 1966,
quando o Náutico se sagrou tetracampeão,
enalteceu o clube dos Aflitos, com o frevo-canção PAPAI DO NORDESTE. O título constituía
uma réplica ao Sport, chamado de Papai da Cidade. Ao mesmo tempo, o autor da música
mexia com o técnico Gentil Cardoso, que tradicionalmente usava um boné. Jocemar
fazia também menção à goleada de
Ene-a-u-tê-i-cê-o
A garra do leão
Baixou de cotação
O homem do boné
Levou um grande olé
O feitiço, meu amigo, deu azar
Foi cinco a um, na tabuleta o placar
Sou da cidade o tetracampeão
Vou gargalhar, ai, ai, ai
A vitória vai ficar
Para toda geração
Do Nordeste sou o papai
Naquela época não faltou inspiração para se louvar o Náutico.
Convém lembrar a música, já abordada, feita pela dupla Ziul Matos/Nelson
Ferreira, por ocasião do pentacampeonato, para o pai-de-santo Edu gravar, ele
que se vangloriava de trabalhar para levar o time alvirrubro ao pedestal. Vale
salientar que naquele ano – 1967 – o Náutico foi campeão invicto, daí a música
ter se chamada INVENCÍVEL CAMPEÃO.
Dei o bi
Dei o tri
Dei o tetra
E o penta chegou
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Gol, é gol, é gol, é gol
II
O vermelho é bravura e destemor
O branco é paz e é amor
Mas as duas cores juntas
Têm uma nova dimensão
Atenção, futebol do Brasil
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Náutico, Náutico
Náutico é pentacampeão
O advogado e deputado estadual Manoel Gilberto, um dos inúmeros
compositores de frevo de Pernambuco, também entrou na onda na fase do Hexa, com
N.A.U.T.I.C.O.
Muita
raça e vibração
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Esse grito vem do coração
II
Alvirrubro sou a vida inteira
De qualquer jeito, em qualquer ocasião
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Esse grito vem do coração
Outro que entrou que participou fortemente do movimento musical
alvirrubro foi o advogado e pesquisador musical Samuel Valente. Em 1967, ele compôs TRICAMPEÃO DO NORTE. É que na disputa da antiga Taça Brasil, os
clubes do Norte e do Nordeste participavam de um torneio paralelo, dentro da
competição, do qual o Náutico foi campeão três vezes consecutivas. Eis o
frevo-canção de Samuel:
Sou alvirrubro de coração
De um time tantas vezes campeão
Sou alvirrubro de coração
De um time tantas vezes campeão
II
Tricampeão do Norte
Ninguém detém o penta não
A raça que reluz
A garra que seduz
Alvirrubro é tradição
Alfarra foi seu berço
Salve o alvirrubro sessentão
Tricampeão do Norte
Glória do meu coração
III
Sou alvirrubro de coração
De um time tantas vezes campeão
Sou alvirrubro de coração
De um time tantas vezes campeão
IV
Tricampeão do Norte
O teu nome sempre foi vitória
Campeão dos campeões
Campeão de terra e mar
Alvirrubro é tradição
Tricampeão do Norte
Glorioso encarnado e branco
Tricampeão do Norte
Glória de meu coração
NOVA GERAÇAO
De 1979 é CORAÇÃO
ALVIRRUBRO, de Fernando Gondim Mota, Sérgio e Alex Melo:
Meu coração é alvirrubro para sempre
Com muito orgulho, muita raça e emoção
Meu coração é alvirrubro para sempre
Com muito orgulho, muita raça e emoção
II
Por teu passado, teu futuro e teu presente
Serás eterno campeão
Náutico, Náutico
Tu nasceste marcado pela glória
E nas cores da bandeira se misturam
O branco da paz e o vermelho da vitória
III
Em Pernambuco, no Nordeste do Brasil
O meu Timbu já demonstrou ser o maior
Eu não sou tri, eu não sou penta
Eu sou é hexa
Os quatro festivais organizados por Raphael Gazzaneo, com a assistência de Samuel Valente, contribuíram para o aumento do celeiro musical alvirrubro, uma vez que novos talentos apareceram.
Raphael Gazzaneo, tocador de obras e organizados dos festivais (Arquivo do Blog) |
O próprio Raphael participou,
a partir do NÁUTICO ACIMA DE TUDO:
Pelos outros tudo
Esse é um lema banal
Náutico “acima de tudo”
É o lema ideal
II
Casar, já vimos que não dá
Você não é otário não
Escolha! Se é para ganhar
O clube hexacampeão
Bandeira alvirrubra na mão
E alegria no coração
Fanáutico ôôôô
Ôôôô
Leão vai miar
Cobra vai rastejar
E o Timbu Coroado
A festa vai começar
OUTROS FREVOS ALVIRRUBROS
TRADIÇÃO DE TIMBU
(Gildo Moreno Filho)
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Quero poder cantar
Pra esse time
Que entre todos é o melhor
II
Quando vejo o vermelho
Abraçado com o branco
Fico logo banhado de satisfação
Na batalha travada
Lá dentro de campo
O Timbu é quem ganha
Mostrando sua tradição
BALANÇANDO O CORAÇÃO
(Gilvan Feitosa)
E-ne-a-u-tê-i-cê-o
O Náutico vai vencer
O Náutico é maior, gool
Eu quero ver a torcida animada
A galera inflamada
Eu quero ver meu hexacampeão
Balançando o coração do torcedor
CANTANDO NÁUTICO
(Rilze Guedes)
Vou
pintar meu corpo
De vermelho e branco
Uma bola em campo
Eu quero ver rolar
II
Cantando Náutico
Vibrando Náutico
Meu coração vai se arrepiar
E a multidão
De bandeira na mão
Em uma só voz
Ele é campeão
Náutico, Náutico
EU, VOCÊ E O NÁUTICO
(Jair Coelho)
São essas cores
Que eu gostei e amei
Vermelho e branco
Eu sempre serei
Se timbu sou eu
Você sempre quis
Junte-se ao meu Náutico
E venha ser feliz, oi
FANÁUTICO
(Clovinho)
Fanáutico
eu sou
E sou pro que der e vier
Quando o Timbu entrar em campo
Não vai dar pra quem quer
É força, é raça que agita essa massa
II
A bola vai pra lá
A bola vem pra cá
Vou-lhe incentivar
Quando eu chegar lá
Quem seja o adversário
Não quero estar ausente
Onde o Náutico estiver
Eu estarei presente
QUEM É AQUELE?
(Conceição Ferreira)
Quem é
aquele que vem ali?
É o Timbu Coroado
Por que razão está tão apressado?
É que esse ano ele é quem manda no gramado
II
Está fervendo
Está endiabrado
O Timbu parece enfeitiçado
Disse que a cobra vai virar churrasco
E o leão bagaço
E ele cai no passo
EXALTAÇÃO AO NÁUTICO
(Amaro Araújo)
No campo
da luta és forte e varonil
Oh! Meu Náutico. Oh! Meu Náutico
És vitorioso na terra de Nabuco
Respeitado entre os clubes do Brasil (repete)
II
Tuas cores vermelha e branca
Refletem sentimentos
De um povo muito feliz
Guerra nos campos e paz nos corações
Dos torcedores, do maior ao mais petiz
III
Tua história através dos anos
É cheia de tantas glórias
Que mal podemos contar
És, com orgulho, muitas vezes campeão
Nos desportos em terra, mar e ar
ORGULHO DE CAMPEÃO
(Birinho)
Dá o fora, leão
Sai, sai, cobra coral
Até no periquito
Vou meter o pau
II
Sou alvirrubro
Sou forte pra valer
Quem ficar na minha frente
Vai se arrepender
É Náutico pra lá
É Náutico pra cá
Quem é Náutico
Tem que se orgulhar
ATÉ DEPOIS DE MORRER
(Marcos Mendonça e
Washington)
Eu não
nasci pra conversa de República
Que se arrasta pelo chão
Eu percebi que meu sangue alvirrubro é maior
Que qualquer nação
Simples questão de bom gosto e amor
Timbu Coroado, é chato, doutor
Náutico, nome de vencedor (Refrão)
II
Pois alvirrubro sou
Até depois de morrer
Não há esporte que eu vença fácil
Não tem papai nem mamãe
Foi Deus que fez assim
Vencendo até o fim
III
De direito e fato
O vice brasileiro
E o hexacampeonato
O teu presente
É a força desta gente
Honrando o teu passado
Vermelho e branco
E bom senso e emoção
Cores que unem amor e razão
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Nome de campeão
ONDA ALVIRRUBRA
(Sanzio Cabral)
Pegue essa onda
Alvirrubra é a cor da cidade
Quando ela passa
E segura mais não
Emoção não se contém
De ver o Timbu no gramado
E gritar lado a lado
Serás sempre o campeão
Serás sempre o campeão
Náutico, Náutico
Queremos mais um
o rádio
E a televisão
O
CASAMENTO DO BONZÃO
(Edson Vieira e Raphael
Gazzaneo)
Olé, olé,
olé
O casamento do Bonzão?
Olê, olê, olê
Foi uma grande sensação
Presente estava
II
Todo colunismo social
Deu destaque na manchete do jornal
E a noiva, mulher do dia
Só pensava em meia-noite
Mas o Bonzão disse não
Primeiro o jogo
Pra depois a transação.
PROJETO MEMÓRIA ALVIRRUBRA
Estão oficialmente catalogados:
Frevos-canção:
ALVIRRUBRO
(Samuel Valente-canta Jorge Ricardo)
APAIXONADAMENTE
(Edson Vieira)
APAIXONADAMENTE ALVIRRUBRO
(Gildo Moreno Filho-canta Gildo Moreno
Filho)
ATÉ DEPOIS DE MORRER
(Marcos Mendonça e Washington)
A TRAVESSURA DE UM TIMBU
(Gildo Moreno Filho-canta Gildo Moreno Filho)
AUÊ DO TIMBUZÃO
(Osvaldo Araújo-cantam Osvaldo Araújo e Clauderlan)
BAILE DA TIMBUCANA
(Bilaldo Cardoso)
BALANÇANDO O CORAÇÃO
(José Nunes de Souza-maestro Nunes, e Fátima Lacerda)
BONZÃO DA TIMBUCANA
(Bilaldo Cardoso)
CAJURUBU DA TIMBUCANA
(Raphael Gazzaneo)
CAMISA 12
(Paulo Montezuma-canta Paulo Montezuma)
CAMPEÃO DE TERRA, MAR E AR
(Tovinho-gravado por um coral)
CAMPEÃO DE 89
(Jorge Gomes-canta Ed Carlos)
CANECA AO HEXA
(Jorge Gomes-canta Voleide Dantas)
(Rilze Guedes e Ricardo Andrade)
CARTÃO DE VISITA
(Jorge Gomes-canta Voleide Dantas)
CATIMBU
(Stanius Freitas)
CONVOCAÇÃO ALVIRRUBRA
(Gildo Moreno Filho)
CORAÇÃO ALVIRRUBRO
(Tovinho, gravado por um coral)
CORAÇÃO ALVIRRUBRO
(Fernando Gondim Mota, Sérgio e Alex Melo, gravado por um coral).
CORAÇÃO ALVIRRUBRO NO FREVO
(Fernando Gondim)
CORAÇÃO APAIXONÁUTICO
(Samuel Valente)
CORAÇÃO TIMBU
(Edson Vieira e Raphael Gazzaneo)
CORA, CORA, CORAÇÃO
(Antônio Araújo)
COROA REAL
(Hernani Galvão)
DÁ-LHE NÁUTICO
(Samuel Valente
É O MELHOR
(Jorge Gomes-canta Voleide Dantas)
EMOÇÃO INCONTIDA
(Raphael Gazzaneo)
EMOÇÃO MAIOR
(Romero Amorim)
EM CAMPO NÃO FALHO
(Samuel Valente e Raphael Gazzaneo)
EUFORIA DE ALVIRRUBRO
(Osvaldo Araújo)
EXALTAÇÃO AO NÁUTICO
(Amaro Araújo)
EU, VOCÊ E O NÁUTICO
(Jair Coelho)
FANÁUTICO
(Tovinho)
FEITO INÉDITO
(José Nunes de Souza-maestro Nunes)
FOR ALVIRRUBROS
(Rafael Gazzaneo)
FORRÓ DO NÁUTICO
(Clauderlan-canta Clauderlan)
GARRA E PAIXÃO
(Bilaldo Cardoso)
GARRA VERMELHA E BRANCA
(Clauderlan-canta Clauderlan)
GRITO DE EMPOLGAÇÃO
(Gildo Moreno Filho-canta Gildo Moreno Filho)
GRITO DE GUERRA TIMBU
(Onildo Silva)
HEXA
(Jocemar Ribeiro-canta Ed
Carlos)
HEXA É LUXO
(Raphael Gazzaneo)
HINO AO CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE
(Letra de Virgínio Marques
Cabral de Melo; música de Onêta Wilma Lins; interpretação de Raphael Gazzaneo)
HINO DA TIMBUCANA
(Raphael Gazzaneo)
HINO DO NÁUTICO
(Edson Vieira)
HOMENAGEM TIMBU
(Paulo Montezuma-canta Paulo Montezuma)
MANIA DE SER CAMPEÃO
(Raphael Gazzaneo)
MARCHA ALVIRRUBRA
(Marcos Mendonça e Washington)
N.A.U.T.I.C.O
(Manoel Gilberto)
NÁUTICO ACIMA DE TUDO
(Raphael Gazzaneo)
NAUTICOAMOR
(Raphael Gazzaneo)
NÁUTICO ATÉ MORRER
(Jorge Gomes)
NÁUTICOCARNALESCOS
(Raphael Gazzaneo)
NAUTICORAÇÃO
(Gildo Moreno Filho e Raphael Gazzaneo)
NAUTICORAÇÃO 1
(Samuel Valente)
NAUTICORAÇÃO 2
(Samuel Valente)
ONDA ALVIRRUBRA
(Sanzio Cabral)
O CASAMENTO DO BONZÃO
(Edson Vieira e Raphael Gazzaneo).
O NÁUTICO É CAMPEÃO
(Jorge Gomes)
ORGULHO DE CAMPEÃO
(Birinho e Eduardo Barbosa-canta Ed Carlos)
PAPAI DO NORDESTE
(Jocemar Ribeiro)
PENTACAMPEÃO
(Ziul Matos e Nelson Ferreira)
QUEM É AQUELE?
(Conceição Ferreira)
SALVE A TIMBUCANA
(Jorge Gomes)
SALVE AS TORCIDAS
(Bilaldo Cardoso)
SOU DA TIMBUCANA
(Jair Coelho)
TEMA DE ABERTURA (abre o lado A do elepê NAUTICANTANTE, relativo
ao segundo festival de composições alvirrubras (1991), baseado em diversas
músicas do Náutico, com orquestra de Ademir Araújo.
TIMBUATE
(Aldemar Paiva e Luiz Caetano)
TIMBUCAMA
(Samuel Valente)
TIMBUCANA-A
(Raphael Gazzaneo)
TIMBUZINHO
(Jorge Gomes
TIMBU, COLEGA DE FARRA
(José Nunes de Souza – Maestro Nunes)
TIMBU COROADO
(Edvaldo Pessoa, Turco e Jair Raposo – intérprete, Claudionor
Germano)
TIMBU NACIONAL
(Samuel Valente-canta Samuel Valente)
TIMBU NA FESTA
(José Alberto dos Santos-canta Ed Carlos)
TIMBU NO GRAMADO
(Luiz Felipe-canta Luiz Felipe)
TIMBU NO PASSO
(Karoba Nunes e Zeto do Pajeú-canta Ed Carlos)
TIMBU REI
(Zé Caroba)
TOME UMA DECISÃO
(Raphael Gazzaneo)
TORCENDO PELO NÁUTICO
(Mardônio)
TORCEDOR ALVIRRUBRO
(José Eugênio)
TRADIÇÃO DE TIMBU
(Gildo Moreno Filho)
TRAVESSURA DE UM TIMBU
(Gildo Moreno Filho-canta Gildo Moreno Filho)
TRIBUTO À TIMBUCANA
(Gildo Moreno Filho)
TRICAMPEÃO DO NORTE
(Samuel Valente-canta
Claudionor Germano)
VOU ENTIMBULAR
(José Nunes de Souza-maestro Nunes)
WHISKY, CACHAÇA E CARNAVAL
(Raphael Gazzaneo)
FREVOS DE RUA
ALVIRRUBRO
(José N. Tenório)
ALVIRRUBRO
(Samuel Valente e José Ricardo)
AMANTE DO NÁUTICO
(José Nunes de Souza-maestro Nunes)
ARRASTIMBU
(Stanius Freitas)
COLEGA DE FARRA
(José Nunes de Souza-maestro Nunes)
COME E DORME
(Nelson Ferreira)
COPA NORTE
(José Nunes de Souza-maestro Nunes)
ETERNÁUTICO
(Luiz Wanderley)
INTERNÁUTICO
(Raphael Gazzaneo, gravado pela Orquestra do maestro Nunes)
MISSANGUEIRA NOS AFLTOS
(José Nunes de Souza-maestro Nunes)
MORENÁUTICO
(Gildo Moreno Filho)
NÁUTICO ELITE
(Lourival Oliveira)
NÁUTICO MANIA
(Francisco Rodrigues dos Santos)
NINÁUTICO
(José Nunes de Souza-maestro
Nunes)
ORGULHO DE CAMPEÃO
(Birinho e Eduardo Barbosa-canta Ed Carlos)
TIMBIZU
(José Nunes de Souza-maestro Nunes)
TIMBU
(José Nunes de Souza-maestro Nunes)
TIMBU NA FESTA
(José Alberto dos Santos-canta Ed Carlos)
TIMBU NO PASSO
(Karoba Nunes e Beto do Pajeú-canta Ed Carlos)
TIMBUCANEIRO
(José Nunes de Souza-maestro Nunes)
TIMBU, COLEGA DE FARRA
(José Nunes de Souza-maestro Nunes)
TIMBULINDO
(Francisco Rodrigues dos Santos)
TIMBUTIDO
(Gildo Moreno Filho)
TRADICIONÁUTICO
(José Ferreira de Lima)
SALVE O TETRACAMPEÃO
(Jocemar Ribeiro)
Outros ritmos
Fora do frevo, fazem parte do projeto Memória Alvirrubra:
MARACATUS
MARACATIMBU
(Raphael Gazzaneo)
MARACATU TIMBU COROADO
(Edson Vieira)
Há ainda forrós e sambas homenageando o Náutico, porém, estes
ritmos serão abordados oportunamente.
Da união de duas cores mágicas
Nasceu a força e a raça
Vermelho de luta
Branco de paz
Quem olha não esquece jamais
Da união de sete letras mágicas
N-A-U-T-I-C-O
Nasceu um time que encanta
Que manda e desmanda
Que faz nosso Carnaval
Náutico teu caminho é de luz
Tua força, tua garra
Fascina e seduz
No meu coração
Brotou o esplendor
De te adorar com emoção
No meu coração
Brotou o esplendor
De te adorar com muito amor
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá. lá
No meu coração
Brotou o esplendor
De te adorar com muito emoção
No meu coração
Brotou o esplendor
De te adorar com muito amor
VOLTEI, AFLITOS
A volta dos jogos do Náutico para os Aflitos, em
16/12/2018, depois da fracassada mudança para a Arena de Pernambuco, com uma
vitória por 1 x 0 sobre o Newell’s Old Boys, da Argentina. foi festejada por
Edgar Mattos, um alvirrubro ilustre e tradicional, com o frevo VOLTEI,
AFLITOS, na verdade, uma paródia do célebre VOLTEI RECIFE, do
notável Luiz Bandeira. Gravado por J. Michilles, alvirrubro como Edgar, a letra
é esta:
Voltei, Aflitos
Foi a saudade que me trouxe
Pelo braço
Quero ver novamente no campo
A torcida cantando
Melhor que faço
Cadê Zequinha
Cadê meu torcedor
Gritando N-A-U-T-I-C-O
Quero sentir aquela vibração
No meio da galera
Lá dentro do coração!
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