Bola, Frevo, Passo e Sombrinha (6)

UMA ‘FÁBRICA’ DE MÚSICA NOS ALFITOS



Lenivaldo Aragão

 



A vitoriosa fase do hexacampeonato pernambucano (1963-1968) levantado pelo Clube Náutico Capibaribe foi explorada por vários compositores e diversos cantores. Um exemplo é José Nunes de Souza, o célebre maestro Nunes, que na segunda metade dos anos 70 fez várias músicas glorificando o Sport. Porém, a maioria era timbu, como Jorge Gomes, irmão do famoso radialista Mário Filho, tricolor de corpo e alma. Jorge compôs mais de uma música festejando o time de seu coração. Começou no bicampeonato, em 1964,  com TIMBUZINHO. Este frevo-canção foi gravado em disco Verdi, com acompanhamento da Orquestra de Correia de Crasto. Interpretação de Voleide Dantas, um dos ícones dos antigos programas de auditório da Rádio e TV Jornal.

Sou timbuzinho

Sou timbuzinho

Gosto do frevo

E gosto de carinho

 II

As minhas cores são

Encarnado e branco

O Náutico é bicampeão

Nino dá a Nado

Nado a Geraldo

Gol, que sensação

Jorge Gomes acompanhou musicalmente a trajetória alvirrubra durante alguns anos, sempre usando o selo Verdi, tendo Voleide Dantas como intérprete. É também de sua autoria o frevo-canção CANECA AO HEXA, de 1968.

Náutico, Náutico

Eu quero uma caneca

Em homenagem ao Hexa

 II

O Náutico é hexacampeão

Todo o mundo sabe

Ninguém vai dizer não

Alô moçada, atenção

O Ede centrou

O Ramos marcou

Em 1974, o Náutico desbancou o Santa Cruz, que estava para ser hexacampeão. Foi quando surgiu o “hexa é luxo” ainda hoje usado pelos torcedores alvirrubros nas discussões com tricolores e rubro-negros. Jorge não perdeu a oportunidade de festejar seu time, com o frevo-canção É O MELHOR

É o melhor

É o melhor

Ene-a-u-tê-i-cê-o

 II

Quem tem Juca Show

Não pode ficar pra trás

Quem tem Vasconcelos

E o Lima, é demais

Ene-a-u-tê-i-cê-o

O Náutico é o melhor

Náutico, Náutico, Náutico

Depois de algum tempo sem ter muito o que festejar, Jorge Gomes voltou à cena musical alvirrubra em 1984, quando o  time dos Aflitos fez as pazes com o cobiçado troféu; Ele lançou O NÁUTICO É CAMPEÃO.

 Tudo agora é alegria

Tudo é satisfação

Porque eu vou dizer

O Náutico é campeão (bis)

II 

Agora eu posso sorrir

Agora eu posso cantar

Vou me desmilinguir

Até o dia clarear...

Náutico, Náutico, Náutico

No ano seguinte, no bicampeonato, lá estava novamente a dupla Jorge Gomes e Voleide Dantas com CARTÃO DE VISITA:

Eu sou alvirrubro

O meu lema é vencer

Eu sou alvirrubro

Doa em quem doer

 II

Vermelho e branco

É a minha predileção

Toda a torcida grita

Ser Náutico

É um cartão de visita

 III

Vermelho e branco

São as cores que eu amo

Que eu amo, que eu amo

Com todo ardor

Toda a torcida grita

Ser Náutico

É um cartão de visita

De Jorge Gomes também ´É CAMPEÃO,  gravado não mais por Voleide Dantas, mas por Nonô, o já consagrado Claudionor Germano Filho, alvirrubro como o pai. Frevo-canção de 1965 após a conquista do tricampeonato.

 Ser Náutico é uma tradição

É o clube do meu coração

Nosso lema é vencer

Ene-a-u-tê-i-cê-o

Ene-a-u-tê-i-cê-o

Náutico, Náutico, Náutico

Náutico, Náutico, Náutico

 II

No campo com fibra lutamos

Com alma e grande emoção

A meta, enfim, alcançamos

A grande vitória do tricampeão

 III

As cores de nossa bandeira

Olhamos com grande ardor

A nossa equipe altaneira

Alcança mais um troféu de vencedor

 IV

Ene-a-u-tê-i-cê-o

Nosso lema é sempre vencer

Ene-a-u-tê-i-cê-o

Nosso lema é sempre vencer

Ene-a-u-tê-i-cê-o

Salve o nosso querido pavilhão

Ene-a-u-tê-i-cê-o

O invencível tricampeão

PAPAI DO NORDESTE

Paraibano radicado no Recife, o radialista Jocemar Ribeiro, em 1966, quando o Náutico se  sagrou tetracampeão, enalteceu o clube dos Aflitos, com o frevo-canção PAPAI DO NORDESTE. O título constituía uma réplica ao Sport, chamado de Papai da Cidade. Ao mesmo tempo, o autor da música mexia com o técnico Gentil Cardoso, que tradicionalmente usava um boné. Jocemar fazia também menção à goleada de 5 a 1 que o Náutico havia aplicado no Sport na decisão do campeonato..

 Ene-a-u-tê-i-cê-o

A garra do leão

Baixou de cotação

O homem do boné

Levou um grande olé

O feitiço, meu amigo, deu azar

Foi cinco a um, na tabuleta o placar

Sou da cidade o tetracampeão

Vou gargalhar, ai, ai, ai

A vitória vai ficar

Para toda geração

Do Nordeste sou o papai

Naquela época não faltou inspiração para se louvar o Náutico. Convém lembrar a música, já abordada, feita pela dupla Ziul Matos/Nelson Ferreira, por ocasião do pentacampeonato, para o pai-de-santo Edu gravar, ele que se vangloriava de trabalhar para levar o time alvirrubro ao pedestal. Vale salientar que naquele ano – 1967 – o Náutico foi campeão invicto, daí a música ter se chamada INVENCÍVEL CAMPEÃO.

Dei o bi

Dei o tri

Dei o tetra

E o penta chegou

Ene-a-u-tê-i-cê-o

Gol, é gol, é gol, é gol

 II

O vermelho é bravura e destemor

O branco é paz e é amor

Mas as duas cores juntas

Têm uma nova dimensão

Atenção, futebol do Brasil

Ene-a-u-tê-i-cê-o

Náutico, Náutico

Náutico é pentacampeão

O advogado e deputado estadual Manoel Gilberto, um dos inúmeros compositores de frevo de Pernambuco, também entrou na onda na fase do Hexa, com N.A.U.T.I.C.O.

 Muita raça e vibração

Ene-a-u-tê-i-cê-o

Esse grito vem do coração

 II

Alvirrubro sou a vida inteira

De qualquer jeito, em qualquer ocasião

Ene-a-u-tê-i-cê-o

Esse grito vem do coração

Outro que entrou que participou fortemente do movimento musical alvirrubro foi o advogado e pesquisador musical Samuel Valente. Em 1967, ele  compôs TRICAMPEÃO DO NORTE.  É que na disputa da antiga Taça Brasil, os clubes do Norte e do Nordeste participavam de um torneio paralelo, dentro da competição, do qual o Náutico foi campeão três vezes consecutivas. Eis o frevo-canção de Samuel:

Sou alvirrubro de coração

De um time tantas vezes campeão

Sou alvirrubro de coração

De um time tantas vezes campeão

 II

Tricampeão do Norte

Ninguém detém o penta não

A raça que reluz

A garra que seduz

Alvirrubro é tradição

Alfarra foi seu berço

Salve o alvirrubro sessentão

Tricampeão do Norte

Glória do meu coração

 III

Sou alvirrubro de coração

De um time tantas vezes campeão

Sou alvirrubro de coração

De um time tantas vezes campeão

 IV

Tricampeão do Norte

O teu nome sempre foi vitória

Campeão dos campeões

Campeão de terra e mar

Alvirrubro é tradição

Tricampeão do Norte

Glorioso encarnado e branco

Tricampeão do Norte

Glória de meu coração

NOVA GERAÇAO

De 1979 é CORAÇÃO ALVIRRUBRO, de Fernando Gondim Mota, Sérgio e Alex Melo:

Meu coração é alvirrubro para sempre

Com muito orgulho, muita raça e emoção

Meu coração é alvirrubro para sempre

Com muito orgulho, muita raça e emoção

 II

Por teu passado, teu futuro e teu presente

Serás eterno campeão

 Náutico, Náutico

Tu nasceste marcado pela glória

E nas cores da bandeira se misturam

O branco da paz e o vermelho da vitória

 III

Em Pernambuco, no Nordeste do Brasil

O meu Timbu já demonstrou ser o maior

Eu não sou tri, eu não sou penta

Eu sou é hexa

 Os quatro festivais organizados por Raphael Gazzaneo, com a assistência de Samuel Valente, contribuíram para o aumento do celeiro musical alvirrubro, uma vez que novos talentos apareceram.

 

Raphael Gazzaneo, tocador de obras e organizados dos festivais (Arquivo do Blog)

O próprio Raphael participou, a partir do  NÁUTICO ACIMA DE TUDO:

 Pelos outros tudo

Esse é um lema banal

Náutico “acima de tudo”

É o lema ideal

 II

Casar, já vimos que não dá

Você não é otário não

Escolha! Se é para ganhar

O clube hexacampeão

Bandeira alvirrubra na mão

E alegria no coração

 Fanáutico ôôôô

Ôôôô

Leão vai miar

Cobra vai rastejar

E o Timbu Coroado

A festa vai começar

OUTROS FREVOS ALVIRRUBROS

 TRADIÇÃO DE TIMBU

(Gildo Moreno Filho)

 Ene-a-u-tê-i-cê-o

Quero poder cantar

Pra esse time

Que entre todos é o melhor

 II

Quando vejo o vermelho

Abraçado com o branco

Fico logo banhado de satisfação

Na batalha travada

Lá dentro de campo

O Timbu é quem ganha

Mostrando sua tradição

BALANÇANDO O CORAÇÃO

(Gilvan Feitosa)

E-ne-a-u-tê-i-cê-o

O Náutico vai vencer

O Náutico é maior, gool

Eu quero ver a torcida animada

A galera inflamada

Eu quero ver meu hexacampeão

Balançando o coração do torcedor

 CANTANDO NÁUTICO

(Rilze Guedes)

 Vou pintar meu corpo

De vermelho e branco

Uma bola em campo

Eu quero ver rolar

 II

Cantando Náutico

Vibrando Náutico

Meu coração vai se arrepiar

E a multidão

De bandeira na mão

Em uma só voz

Ele é campeão

Náutico, Náutico

EU, VOCÊ E O NÁUTICO

(Jair Coelho)

São essas cores

Que eu gostei e amei

Vermelho e branco

Eu sempre serei

Se timbu sou eu

Você sempre quis

Junte-se ao meu Náutico

E venha ser feliz, oi

FANÁUTICO

(Clovinho)

 Fanáutico eu sou

E sou pro que der e vier

Quando o Timbu entrar em campo

Não vai dar pra quem quer

É força, é raça que agita essa massa

II

 

A bola vai pra lá

A bola vem pra cá

Vou-lhe incentivar

Quando eu chegar lá

Quem seja o adversário

Não quero estar ausente

Onde o Náutico estiver

Eu estarei presente

QUEM É AQUELE?

(Conceição Ferreira)

 Quem é aquele que vem ali?

É o Timbu Coroado

Por que razão está tão apressado?

É que esse ano ele é quem manda no gramado

 II

Está fervendo

Está endiabrado

O Timbu parece enfeitiçado

Disse que a cobra vai virar churrasco

E o leão bagaço

E ele cai no passo

 

 EXALTAÇÃO AO NÁUTICO

(Amaro Araújo)

 No campo da luta és forte e varonil

Oh! Meu Náutico. Oh! Meu Náutico

És vitorioso na terra de Nabuco

Respeitado entre os clubes do Brasil (repete)

 II

Tuas cores vermelha e branca

Refletem sentimentos

De um povo muito feliz

Guerra nos campos e paz nos corações

Dos torcedores, do maior ao mais petiz

 III

Tua história através dos anos

É cheia de tantas glórias

Que mal podemos contar

És, com orgulho, muitas vezes campeão

Nos desportos em terra, mar e ar

ORGULHO DE CAMPEÃO

(Birinho)

 Dá o fora, leão

Sai, sai, cobra coral

Até no periquito

Vou meter o pau

 II

Sou alvirrubro

Sou forte pra valer

Quem ficar na minha frente

Vai se arrepender

É Náutico pra lá

É Náutico pra cá

Quem é Náutico

Tem que se orgulhar

 

 ATÉ DEPOIS DE MORRER

 (Marcos Mendonça e Washington)

 Eu não nasci pra conversa de República

Que se arrasta pelo chão

Eu percebi que meu sangue alvirrubro é maior

Que qualquer nação

Simples questão de bom gosto e amor

Timbu Coroado, é chato, doutor

Náutico, nome de vencedor (Refrão)

 II

Pois alvirrubro sou

Até depois de morrer

Não há esporte que eu vença fácil

Não tem papai nem mamãe

Foi Deus que fez assim

Vencendo até o fim

 III

De direito e fato

O vice brasileiro

E o hexacampeonato

O teu presente

É a força desta gente

Honrando o teu passado

Vermelho e branco

E bom senso e emoção

Cores que unem amor e razão

Ene-a-u-tê-i-cê-o

Nome de campeão

 

 ONDA ALVIRRUBRA

 (Sanzio Cabral)

Pegue essa onda

Alvirrubra é a cor da cidade

Quando ela passa

E segura mais não

Emoção não se contém

De ver o Timbu no gramado

E gritar lado a lado

Serás sempre o campeão

Serás sempre o campeão

Náutico, Náutico

Queremos mais um

 o rádio

E a televisão

 

 O CASAMENTO DO BONZÃO

 (Edson Vieira e Raphael Gazzaneo)

 Olé, olé, olé

O casamento do Bonzão?

Olê, olê, olê

Foi uma grande sensação

Presente estava

 II

Todo colunismo social

Deu destaque na manchete do jornal

E a noiva, mulher do dia

Só pensava em meia-noite

Mas o Bonzão disse não

Primeiro o jogo

Pra depois a transação.

PROJETO MEMÓRIA ALVIRRUBRA

Estão oficialmente catalogados:

Frevos-canção:

ALVIRRUBRO

(Samuel Valente-canta Jorge Ricardo)

APAIXONADAMENTE

(Edson Vieira)

APAIXONADAMENTE ALVIRRUBRO

(Gildo Moreno Filho-canta Gildo Moreno Filho)

ATÉ DEPOIS DE MORRER

(Marcos Mendonça e Washington)

A TRAVESSURA DE UM TIMBU

(Gildo Moreno Filho-canta Gildo Moreno Filho)

AUÊ DO TIMBUZÃO

(Osvaldo Araújo-cantam Osvaldo Araújo  e Clauderlan)

BAILE DA TIMBUCANA

(Bilaldo Cardoso)

BALANÇANDO O CORAÇÃO

(José Nunes de Souza-maestro Nunes, e Fátima Lacerda)

BONZÃO DA TIMBUCANA

(Bilaldo Cardoso)

CAJURUBU DA TIMBUCANA

(Raphael Gazzaneo)

CAMISA 12

(Paulo Montezuma-canta Paulo Montezuma)

CAMPEÃO DE TERRA, MAR E AR 

(Tovinho-gravado por um coral)

CAMPEÃO DE 89

(Jorge Gomes-canta Ed Carlos)

CANECA AO HEXA

(Jorge Gomes-canta Voleide Dantas)

 CANTANDO NÁUTICO

(Rilze Guedes e Ricardo Andrade)

CARTÃO DE VISITA

(Jorge Gomes-canta Voleide Dantas)

CATIMBU

(Stanius Freitas)

CONVOCAÇÃO ALVIRRUBRA

(Gildo Moreno Filho)

CORAÇÃO ALVIRRUBRO

(Tovinho, gravado por um coral)

CORAÇÃO ALVIRRUBRO

(Fernando Gondim Mota, Sérgio e Alex Melo, gravado por um coral).

CORAÇÃO ALVIRRUBRO NO FREVO

 (Fernando Gondim)

CORAÇÃO APAIXONÁUTICO

(Samuel Valente)

CORAÇÃO TIMBU

(Edson Vieira e Raphael Gazzaneo)

CORA, CORA, CORAÇÃO

(Antônio Araújo)

COROA REAL

(Hernani Galvão)

DÁ-LHE NÁUTICO

(Samuel Valente

É O MELHOR

(Jorge Gomes-canta Voleide Dantas)

EMOÇÃO INCONTIDA

(Raphael Gazzaneo)

EMOÇÃO MAIOR

(Romero Amorim)

EM CAMPO NÃO FALHO

(Samuel Valente e Raphael Gazzaneo)

EUFORIA DE ALVIRRUBRO

(Osvaldo Araújo)

EXALTAÇÃO AO NÁUTICO

(Amaro Araújo)

EU, VOCÊ E O NÁUTICO

(Jair Coelho)

FANÁUTICO

(Tovinho)

FEITO INÉDITO

(José Nunes de Souza-maestro Nunes)

FOR ALVIRRUBROS

(Rafael Gazzaneo)

FORRÓ DO NÁUTICO

(Clauderlan-canta Clauderlan)

GARRA E PAIXÃO

(Bilaldo Cardoso)

GARRA VERMELHA E BRANCA

 (Clauderlan-canta Clauderlan)

GRITO DE EMPOLGAÇÃO

(Gildo Moreno Filho-canta Gildo Moreno Filho)

GRITO DE GUERRA TIMBU

(Onildo Silva)

HEXA

 (Jocemar Ribeiro-canta Ed Carlos)

HEXA É LUXO

(Raphael Gazzaneo)

HINO AO CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE

(Letra de Virgínio Marques Cabral de Melo; música de Onêta Wilma  Lins; interpretação de Raphael Gazzaneo)

HINO DA TIMBUCANA

(Raphael Gazzaneo)

HINO DO NÁUTICO

(Edson Vieira)

HOMENAGEM TIMBU

(Paulo Montezuma-canta Paulo Montezuma)

MANIA DE SER CAMPEÃO

(Raphael Gazzaneo)

MARCHA ALVIRRUBRA

(Marcos Mendonça e Washington)

N.A.U.T.I.C.O

(Manoel Gilberto)

NÁUTICO ACIMA DE TUDO

(Raphael Gazzaneo)

NAUTICOAMOR

(Raphael Gazzaneo)

NÁUTICO ATÉ MORRER

(Jorge Gomes)

NÁUTICOCARNALESCOS

(Raphael Gazzaneo)

NAUTICORAÇÃO

(Gildo Moreno Filho e Raphael Gazzaneo)

NAUTICORAÇÃO 1

(Samuel Valente)

NAUTICORAÇÃO 2

(Samuel Valente)

ONDA ALVIRRUBRA

(Sanzio Cabral)

O CASAMENTO DO BONZÃO

(Edson Vieira e Raphael Gazzaneo).

O NÁUTICO É CAMPEÃO

(Jorge Gomes)

ORGULHO DE CAMPEÃO

(Birinho e Eduardo Barbosa-canta Ed Carlos)

PAPAI DO NORDESTE

(Jocemar Ribeiro)

PENTACAMPEÃO

(Ziul Matos e Nelson Ferreira)

QUEM É AQUELE?

 (Conceição Ferreira)

SALVE A TIMBUCANA

(Jorge Gomes)

SALVE AS TORCIDAS

(Bilaldo Cardoso)

SOU DA TIMBUCANA

(Jair Coelho)

TEMA DE ABERTURA (abre o lado A do elepê NAUTICANTANTE, relativo ao segundo festival de composições  alvirrubras (1991), baseado em diversas músicas do Náutico, com orquestra de Ademir Araújo.

TIMBUATE

(Aldemar Paiva e Luiz Caetano)

TIMBUCAMA

(Samuel Valente)

TIMBUCANA-A

(Raphael Gazzaneo)

TIMBUZINHO

(Jorge Gomes

TIMBU, COLEGA DE FARRA

(José Nunes de Souza – Maestro Nunes)

TIMBU COROADO

(Edvaldo Pessoa, Turco e Jair Raposo – intérprete, Claudionor Germano)

TIMBU NACIONAL

(Samuel Valente-canta Samuel Valente)

TIMBU NA FESTA

(José Alberto dos Santos-canta Ed Carlos)

TIMBU NO GRAMADO

(Luiz Felipe-canta Luiz Felipe)

TIMBU NO PASSO

(Karoba Nunes e Zeto do Pajeú-canta Ed Carlos)

TIMBU REI

(Zé Caroba)

TOME UMA DECISÃO

(Raphael Gazzaneo)

TORCENDO PELO NÁUTICO

(Mardônio)

TORCEDOR ALVIRRUBRO

 (José Eugênio)

TRADIÇÃO DE TIMBU

(Gildo Moreno Filho)

TRAVESSURA DE UM TIMBU

(Gildo Moreno Filho-canta Gildo Moreno Filho)

TRIBUTO À TIMBUCANA

(Gildo Moreno Filho)

TRICAMPEÃO DO NORTE

 (Samuel Valente-canta Claudionor Germano)

VOU ENTIMBULAR

(José Nunes de Souza-maestro Nunes)

WHISKY, CACHAÇA E CARNAVAL

 (Raphael Gazzaneo)

FREVOS DE RUA

ALVIRRUBRO

(José N. Tenório)

ALVIRRUBRO

(Samuel Valente e José Ricardo)

AMANTE DO NÁUTICO

(José Nunes de Souza-maestro Nunes)

ARRASTIMBU

(Stanius Freitas)

COLEGA DE FARRA

(José Nunes de Souza-maestro Nunes)

COME E DORME

(Nelson Ferreira)

COPA NORTE

(José Nunes de Souza-maestro Nunes)

ETERNÁUTICO

(Luiz Wanderley)

INTERNÁUTICO

(Raphael Gazzaneo, gravado pela Orquestra do maestro Nunes)

MISSANGUEIRA NOS AFLTOS

(José Nunes de Souza-maestro Nunes)

MORENÁUTICO

(Gildo Moreno Filho)

NÁUTICO ELITE

(Lourival Oliveira)

NÁUTICO MANIA

(Francisco Rodrigues dos Santos)

NINÁUTICO

 (José Nunes de Souza-maestro Nunes)

ORGULHO DE CAMPEÃO

(Birinho e Eduardo Barbosa-canta Ed Carlos)

TIMBIZU

(José Nunes de Souza-maestro Nunes)

TIMBU

(José Nunes de Souza-maestro Nunes)

TIMBU NA FESTA

(José Alberto dos Santos-canta Ed Carlos)

TIMBU NO PASSO

(Karoba Nunes e Beto do Pajeú-canta Ed Carlos)

TIMBUCANEIRO

(José Nunes de Souza-maestro Nunes)

TIMBU, COLEGA DE FARRA

(José Nunes de Souza-maestro Nunes)

TIMBULINDO

(Francisco Rodrigues dos Santos)

TIMBUTIDO

(Gildo Moreno Filho)

TRADICIONÁUTICO

(José Ferreira de Lima)

SALVE O TETRACAMPEÃO

(Jocemar Ribeiro)

Outros ritmos

Fora do frevo, fazem parte do projeto Memória Alvirrubra:

MARACATUS

MARACATIMBU

(Raphael Gazzaneo)

MARACATU TIMBU COROADO

(Edson Vieira)

Há ainda forrós e sambas homenageando o Náutico, porém, estes ritmos serão abordados oportunamente.

 HINO OFICIAL DO NÁUTICO

Inicialmente, o frevo-canção do grande maestro Nelson Ferreira MEU CORAÇÃO É ALVIRRUBRO PARA SEMPRE, composto em 1970 era considerado o hino oficial alvirrubro:

Meu coração é alvirrubro para sempre

Com muito orgulho, muita raça e emoção

Por teu futuro, teu passado, teu presente

Serás eterno campeão

Náutico, Náutico

Tu nasceste marcado pela glória

E nas cores da Bandeira se misturam

O branco da paz e o vermelho da vitória

Em Pernambuco, no Nordeste do Brasil

O meu Timbu demonstrou ser o maior

Eu não sou tri não sou penta

Eu sou é hexa

N A U T I C O

HINO APROVADO PELO CONSELHO

Em 1990, uma música de Tovinho, feita inicialmente como frevo-canção foi aprovada pelo Conselho Deliberativo como o hino verdadeiramente oficial do clube. Vejamos:

Da união de duas cores mágicas

Nasceu a força e a raça

Vermelho de luta

Branco de paz

Quem olha não esquece jamais

Da união de sete letras mágicas

N-A-U-T-I-C-O

Nasceu um time que encanta

Que manda e desmanda

Que faz nosso Carnaval

Náutico teu caminho é de luz

Tua força, tua garra

Fascina e seduz

No meu coração

Brotou o esplendor

De te adorar com emoção

No meu coração

Brotou o esplendor

De te adorar com muito amor

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá. lá

No meu coração

Brotou o esplendor

De te adorar com muito emoção

No meu coração

Brotou o esplendor

De te adorar com muito amor

VOLTEI, AFLITOS

A volta dos jogos do Náutico para os Aflitos, em 16/12/2018, depois da fracassada mudança para a Arena de Pernambuco, com uma vitória por 1 x 0 sobre o Newell’s Old Boys, da Argentina. foi festejada por Edgar Mattos, um alvirrubro ilustre e tradicional, com o frevo VOLTEI, AFLITOS, na verdade, uma paródia do célebre VOLTEI RECIFE, do notável Luiz Bandeira. Gravado por J. Michilles, alvirrubro como Edgar, a letra é esta:

Voltei, Aflitos

Foi a saudade que me trouxe

Pelo braço

Quero ver novamente no campo

A torcida cantando

Melhor que faço

Cadê Zequinha

Cadê meu torcedor

Gritando N-A-U-T-I-C-O

Quero sentir aquela vibração

No meio da galera

Lá dentro do coração!



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