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| No Maracanã, festa de Messi e sua gente (Reprodução Facebook) |
(Ruim por ruim... / Craques fazem falta / A CBF tira o
corpo / Boleiros sabidos / A primeira Seleção a gente nunca esquece / Fatia na
delegação / Saída de Cariús / Nos Aflitos, o coelho saiu, mas não saiu / Fidalguia
argentina)
RUIM POR RUIM... – Perdi a conta de quantos jogos
da Seleção Brasileira eu vi, presencialmente ou pela TV. Classifico esta que participa
das Eliminatórias para 2026, como a pior de todas. Há carências de jogadores à
altura da Canarinha em algumas posições, como as laterais. Existe gente que só
está ali porque joga na Europa. Sinceramente, ruim por ruim não precisa ir
buscar tão longe. Por aqui mesmo se resolve. Mas acredito na classificação para
o Mundial a ser disputado nos Estados Unidos, México e Canadá. Na verdade,
passamos por um momento conturbado, mas a porteira não está fechada.
CRAQUES FAZEM FALTA – Sem
Neymar e sem Vinicius Junior, a Seleção Brasileira sente a falta de jogadores
capazes de desequilibrar o jogo. Infelizmente, eles se machucaram. Rodrygo, do
Real Madrid, é um dos bons. Mas uma andorinha só não faz verão, diz o
provérbio.
A CBF TIRA O CORPO –Ainda no calor do jogo Brasil 0 x 1 Argentina, a CBF
divulgou uma nota oficial, com várias explicações, sobre a briga nas
arquibancadas do Maracanã. O pau quebrou entre brasileiros e argentinos e a
polícia, que de saída estava levando desvantagem, sem conseguir conter os
brigões, desceu a lenha. Início do jogo atrasado em 21 minutos. Um dos itens das explicações da CBF relaciona-se
à mistura de torcedores CBF: “A realização da partida com torcida mista sempre
foi de ciência da Polícia Militar do RJ e das demais autoridades públicas, pois
é o padrão em competições organizadas pela FIFA e CONMEBOL, como ocorre nas
Eliminatórias da Copa do Mundo, na própria Copa do Mundo, Copa América e outras
competições. Outros jogos entre Brasil e Argentina, até de maior apelo, como a
semifinal da Copa América de 2019, também foram disputados com torcida mista.
Não se trata de um modelo inventado ou imposto pela CBF.” Esclarece ainda que “atuaram
na segurança da partida 1050 vigilantes privados e mais de 700 policiais
militares da Polícia Militar RJ.” Mais: “Os planos de ação e segurança foram
aprovados sem qualquer ressalva ou recomendação pelas autoridades de segurança
pública presentes (Polícia Militar RJ, SEPOL, Ministério Público, Juizado do
Torcedor, Guarda Municipal, CET-RIO, Subprefeitura, Concessionária Maracanã,
SEOP, etc.), dentre as quais a Polícia Militar do RJ, na primeira reunião
realizada na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ),
no dia 16 de novembro de 2023, às 11:00h.”
BOLEIROS SABIDOS – Foi
interessante acompanhar o programa Boleiragem, no SporTV, falando da Seleção.
Quinteto de primeira linha formado por Roger Flores, Caio, Junior, Romário e
Grafite. Tudo gente que já esteve lá dentro e sabe do que está falando.
A PRIMEIRA SELEÇÃO A GENTE NUNCA ESQUECE – A primeira vez que vi a Seleção jogar foi em 18
de abril de 1956. De passagem para uma excursão à Europa, a Canarinha fez uma
parada no Recife, a pedido do novo presidente da FPD (Federação Pernambucana de
Desportos), Rubem Rodrigues Moreira, eleito no ano anterior. A equipe comandada por Flávio Costa, o mesmo
do Maracanaço, em 1950, enfrentou a Seleção Pernambucana, amistosamente, na
Ilha do Retiro. Venceu por 2 x 0, gols de Didi e Escurinho. Arbitragem de Horts
Harden, um alemão contratado pela FPD. As equipes: PERNAMBUCO-Barbosa-Santa
Cruz (Leça-América); Caiçara-Náutico e Lula-Náutico; Zequinha-Santa (Claudionor-
América), Aldemar-Santa e Mourão-América; Jorge de Castro-Santa, (Zezinho-América),
Wassil-Santa (Dimas-América), Otávio-Santa, Amaury-Santa (Rubinho-Santa) e
Dario-América (Zeca-Santa). Técnico, Palmeira, do América. Obs.: jogadores do Sport não participaram
porque estavam excursionando com seu time ao Centro-Sul. BRASIL: Gylmar;
Djalma Santos (Paulinho) e De Sordi; Zózimo, Roberto (Formiga) e Nilton Santos;
Sabará (Álvaro), Gino, Didi e Canhoteiro (Escurinho). Técnico, Flávio Costa, o
mesmo da Copa do Mundo de 1950.
FATIA NA DELEGAÇÃO – Uma
curiosidade é que ao embarcar para o Velho Mundo, a delegação brasileira levava
um pernambucano, a convite do presidente da CBD, Silvio Pacheco. Era o
jornalista Haroldo Praça, o popular Haroldo Fatia, um ex-jogador do Sport, na época
atuando na Rádio Jornal do Commercio e no Diário da Noite.
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| Haroldo Praça |
SAÍDA DE CARIÚS – O
Sport não tinha outra saída a não ser se livrar de Igor Cariús, um jogador
suspenso pelo STJD e permanentemente sob suspeita após se meter na trapalhada das
apostas. Uma falha grotesca durante um jogo, por mais natural que fosse, deixaria
o torcedor com a pulga na orelha. E até os companheiros ficariam na dúvida.
NOS AFLITOS, O COELHO SAIU, MAS NÃO SAIU – Lembram-se daquela brincadeira do coelho sai, mas não sai? Pois, Rodolpho Moreira anunciou sua saída do Náutico, mas nem chegou a arrumar as malas. Foi convencido pelo novo comando do clube a ficar. Deixa de ser diretor para ocupar a gerência do futebol. A nomenclatura pouco importa, se ele tem capacidade para continuar. Pelo menos, já conhece o caminho das pedras.
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| Rodolpho Moreira teve seu dia do fico (Foto Tiago Caldas-CNC) |
FIDALGUIA ARGENTINA – Em 27/9/1914,
em Buenos Aires, Argentina e Brasil disputavam a I Copa Roca. Os brasileiros
venciam por
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