Sem vez na elite nacional, Trio de Ferro revaloriza o Estadual

 



 

Há uma tendência, pelo menos em Pernambuco, de se desvalorizar o campeonato estadual. Para muitos, o Campeonato Pernambucano já era. O que vale mesmo é a disputa nacional. Mas esse posicionamento só tem sentido quando se está de cima.

Não é o nosso caso atualmente. É só verificar a distribuição dos três grandes. O Sport fez que ia, mas não chegou à elite, permanecendo na Série B. O Náutico não saiu da C, uma divisão pouco expressiva, enquanto o Santa Cruz está sem divisão. O presidente Evandro Carvalho, da FPF, chegou a tentar, com o famoso jeitinho brasileiro, recolocá-lo na Série D, a Quarta Divisão, mas não teve êxito.

A necessidade que cada um tem de dar uma satisfação aos seus adeptos faz com que todos se voltem com mais interesse para o Estadual. É o que está acontecendo nesta fase de pré-campeonato. As novas contratações animam os torcedores, não obstante a maioria dos que chegam está longe de valores adquiridos alguns anos atrás. Com nossos clubes em crise financeira não há como se obter um produto de primeira. Apesar disso, não tanto pela qualidade, mas pelo menos em quantidade, o futebol pernambucano se anima.

Os times do Interior também se preparam, sonhando em levantar a taça, ato festivo e simbólico, que já não é mais exclusividade de Náutico, Santa Cruz e Sport, o atual campeão. É verdade que os componentes do  chamado Trio de Ferro têm mais chance. Porém, já não são intocáveis.   

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