Foto: Reprodução Globo Esporte |
Quase isso. Para os 4.130 torcedores que se espalhavam pelas arquibancadas do Lacerdão, uma tarde festiva nessa quinta-feira (24), em torno do jogo Central 2 x 2 Náutico. Para os transeuntes, ou mesmo motorizados, que se arriscavam a passar pelas imediações do estádio, o clima era de apreensão e de medo. Malfeitores metidos a torcedores, mais uma vez desafiavam os policiais para praticar atos de terrorismo, achando que agredir adversários e desmoralizar as autoridades é torcer. Isso não só acontece no País de Caruaru, mas se repete a cada momento na imensidão da terra onde canta o sabiá, como declamava o maranhense Gonçalves Dias, no seu exílio, longe da Pátria.
Parece ser uma tarefa muito
complicada para os detentores do Poder criar leis que tirem esses arruaceiros
do convívio com as pessoas de bem. Prender hoje e soltar daqui a pouco não adianta.
E os estádios e suas imediações tornando-se um espaço cada vez mais proibitivo
para os cidadãos.
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