Antiga formação do Santa: Naércio, Rivaldo, Zito, Birunga e Vilanova; agachados, Cuíca, Fernando Santana, Norberto, Luciano e Givanildo. (Foto: Arquivo Coral / Reprodução) |
O
goleiro ficou grogue
No
Estádio Couto Pereira, em Curitiba, o Santa Cruz enfrentava o Coritiba pelo
Campeonato Brasileiro. Fazia um frio de rachar... e de tremer. Conta-se que o
técnico Duque recomendou aos jogadores que tomassem uma dose de conhaque antes
de entrarem em campo, para manter os corpos aquecidos.
Os
reservas foram para seu posto, levando uma garrafa do “precioso líquido”, que,
estrategicamente, ficou debaixo do banco. Quem era sulista não sentia tanto,
mas para os nascidos no Nordeste, o que era o caso de vários profissionais do
Tricolor, ficava difícil aguentar aquela temperatura, já ameaçando descer dos
dez graus.
Como
estavam parados, os do “time da laranja” sentiam mais fortemente o vento gelado
que soprava
de
canto a canto do estádio do Coxa Branca. Por causa disso, de vez em quando
tomavam uma talagada.
Lá
para as tantas, o goleiro Gilberto se machucou. Como a recuperação estava
demorando, Duque mandou o reserva
Naércio se aquecer.
Ao
se levantar do banco, Naércio sentia-se grogue, meio cambaleante, tendo que
arregalar os olhos, que estavam querendo fechar. Sorte sua é que Gilberto logo
se restabeleceu e ele voltou ao seu lugar para curtir o começo da ressaca. E
possivelmente, sorver mais um pouquinho do que restava do conhaque.
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