NO PÉ DA CONVERSA-Lenivaldo Aragão



1) Dobradinha Fred-André. 2) Natal quer a Copa. 3) O Retrô vai. 4) O calo sergipano. 5) Santa-cruzenses ausentes. 6) A velha guarda do Diario

 



DOBRADINHA FRED-ANDRÉ

É verdade que há bastante tempo pela frente. Mas, o passarinho que às vezes voa em torno do ouvido do jornalista e escritor José Adalberto Ribeiro, lá para os lados da Jaqueira, passou-me, aqui em Boa Viagem,  uma mensagem que pode mexer com os bastidores alvirrubros. Trata-se de um movimento, ainda embrionário e sutil, que está surgindo, visando ao lançamento de uma chapa encabeçada por Fred Oliveira e André Campos na próxima eleição do Náutico. Ambos, aliás, já passaram pela presidência do Timbu, sendo que André ficou marcado pela conquista do título de campeão pernambucano em 2001, em pleno  centenário alvirrubro. Evitou que o Sport se tornasse hexacampeão num ano tão importante para a timbuzada, o que significaria, sobretudo, mandar às favas a exclusividade do clube dos Aflitos em semelhante feito.

NATAL QUER A COPA

O prefeito Álvaro Dias, de Natal, assinou protocolo, candidatando a capital do Rio Grande do Norte para sediar jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027, que se realizará no Brasil. Um dos argumentos apresentados é a posição da cidade no aspecto turístico.

O RETRÔ VAI

“O Brasil vai, vai, vai”, cantou Luiz Gonzaga numa apologia à chegada da energia gerada pela Cachoeira de Paulo Afonso. Assim caminha o Retrô, já classificado para disputar a Série C do Brasileirão em 2025, saindo do incômodo da Série D. O clube da camisa amarela e azul tende a ocupar o papel que já coube ao América, formando no quarteto das principais forças de Pernambuco ao lado de Náutico, Santa Cruz e Sport. Muito garoto que está começando a vivenciar o futebol, procura adquirir a camisa da Fênix. Pelo menos me contou a avó de um. Há outro aspecto, que é o Retrô passar a ser o segundo no coração dos torcedores que já estão “batizados”, como acontecia com o Campeão do Centenário.

O CALO SERGIPANO

O Retrô tem uma parada choca neste fim de semana. É o jogo de volta contra o sergipano Itabaiana, pelas semifinais da Série D. Após perder por 1 x 0, em casa, para o time que vem se tornando um verdadeiro calo para ele, o auri-azulino vai tentar virar a folha no Estádio Etelvino Mendonça, em Itabaiana,  domingo (15), às 16h. O que passar desse confronto estará qualificado para disputar o título de campeão da quarta divisão nacional com o vencedor do duelo Maringá-PR x Anápolis-GO. No primeiro jogo, em Anápolis, houve empate de 1 x 1. Agora vai ser em Maringá, a Cidade Canção, também domingo (15), às 18h30.

SANTA-CRUZENSES AUSENTES

Ausentes em presença física, jamais no coração. Já estou me preparando para mais um encontro dos “filhos ausentes”, na minha Santa Cruz do Capibaribe. Será sábado (21), dentro da programação que antecede a tradicional festa de São Miguel Arcanjo (29). Ótima oportunidade para reencontrar contemporâneos da infância e da adolescência, sob os acordes da amada Sociedade Musical Novo Século, que no dia 4 de outubro completará 124 anos de fundação. Pena é que muitos já deixaram nosso mundo. Porém, continuam sendo lembrados pelos que ainda resistem.

A VELHA GUARDA DO DIARIO

Mais um encontro da velha guarda do Diario de Pernambuco. Aconteceu, como sempre, no Pátio, Café & Cozinha, localizado na Av. Rui Barbosa, ao lado da Praça do Entroncamento. O próximo será em novembro. Reunião aberta a qualquer um da antiga, cada qual pagando sua despesa. Muitas recordações e uma boa notícia surgida, que foi a decisão do governo estadual de recuperar o decadente prédio onde funcionou por muitos anos o mais antigo jornal em circulação da América Latina, que em 2025 completará 200 anos de existência. Pelo que sei, o projeto original da época em que o Estado, gerido por Jarbas Vasconcelos, adquiriu o prédio – funcionaria como complemento do Arquivo Público, museu, memória da imprensa pernambucana e do próprio Diario – foi para a cucuia. Mas, pelo menos o prédio continuará de pé, infelizmente sem o velho carrilhão, que badalava de meia em meia hora e que ninguém sabe onde anda.

O  lado muito desagradável do encontro foi a informação da morte de Cristovam Pedrosa, um velho companheiro no dia a dia na Redação do DP. À família enlutada, os votos de pesar de todos nós.


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