Meus amigos – não era assim
que o grande Barbosa Filho abria seu comentário, diariamente? Vocês não
imaginam como fiquei emocionado e feliz com tanta homenagem e com tantos
parabéns recebidos na passagem de mais um aniversário. Sinceramente, sempre me
mantive na minha quietude, até mesmo na Redação do Jornal do Commercio, onde
sempre havia aquela festinha dos colegas para festejar o natalício de alguém.
Durante anos passei ao largo, até que uma colega da equipe esportiva, Benira
Maia, descobriu a data e programou o tal “parabéns a você”, com bolo,
refrigerantes, sopro de vela e muitos sinceros abraços. Daí para frente, a
internet se encarregou de espalhar a cada ano, a informação.
Eu, que conto muito as
histórias dos outros, trago aqui uma particularidade que nem todos da família sabem.
Eu sempre digo que aniversario duas vezes. Vim ao mundo mesmo, na minha querida
Santa Cruz do Capibaribe, em 07-11-1939, filho do casal Abner Synésio Aragão e
Donina Moraes Aragão. É o que reza o batistério na Matriz do Bom Jesus dos Aflitos
e São Miguel, de minha terra natal. Mais tarde, já taludo e iniciando minha
vida recifense, precisei tirar uma certidão de nascimento no cartório santa-cruzense
e o documento veio com a data de 10-11-1939.
Quando fui registrado, Santa
Cruz ainda era uma simples vila pertencente ao município de Taquaritinga do
Norte, do qual se emancipou, juntamente com a vizinha Toritama, em 29-12-1953.
Portanto, ainda tenho um pé plantado na Dália da Serra. Este ano, as
comemorações começaram na véspera, ou seja, sábado (9), nos Aflitos, não na
igreja, mas no clube dos Aflitos Uma coincidência, pois lá ou cá, estou no meu
ambiente.
Durante o anual reencontro da
turma antiga do futebol de salão, o hoje futsal, que tantas glórias deu ao Náutico,
alguém “caboetou”. E haja abraços e brindes – não poderia fazer feio. Nunca joguei, mas entro na festa de gaiato
porque eles fazem questão de minha presença. E a recíproca é verdadeira.
Feito este prólogo, que pode
ter sido até cansativo e por isso peço-lhes desculpas, quero abraçar a todos
que me cumprimentaram, assim, coletivamente, na impossibilidade de agradecer a
cada um de per si, como dizia meu saudoso pai. Vocês não sabem como me tenho me
sentido feliz, com o reconhecimento e a amizade de todos. Muito obrigado e que
o Bom Jesus dos Aflitos proteja a todos.
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