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Foto: Reprodução internet |
MARCELO ARAGÃO, da equipe do Blog
Tratando-se de início de temporada e de dois times que disputam a rebarba do Campeonato Brasileiro, ninguém esperava um primor de técnica. E foi o que aconteceu. A emoção passou longe dos Aflitos, mas ninguém pode dizer que faltaram empenho e vontade. Pelo menos, isso teve. Jogada brilhante passou longe da Rosa e Silva, tampouco, coletividade afiada. Por enquanto, é tudo no improviso. Coube à arbitragem temperar o duelo entre Náutico e Santa Cruz.
Após as duas zagas darem um presente de mãe para os atacantes adversários, tudo sinalizava para o empate, até a turma do apito entrar em cena e chamar para si os holofotes do sábado. O empate em 1 a 1 frustrava a motivada torcida dos donos da casa, empolgada após a vitória contra o Ceará, no meio de semana. Quem diria que, num passado pouco longínquo, isso seria motivo de orgulho e comemoração?. Mas foi. Contudo, a igualdade do placar não era a pior coisa do mundo, pois o tabu estava mantido: a Cobra Coral não tinha forças para vencer o Timbu em seus domínios, havia 12 anos.
Pelo lado dos visitantes, jogar de igual para igual com um rival, de divisão superior - C/D - fora do Arruda, depois de toda turbulência que pairou sobre os tricolores, e voltar para a casa com um ponto na bagagem, estava de bom tamanho. Em alguns momentos, a massa comandada por Itamar Schülle achou que poderia ir mais além. Era possível mesmo. Era, mas não foi.
O melhor, ou pior
estava por vir. Havia um ombro. Havia uma mão no meio do caminho. Havia Mezenga
e Paulo Sérgio no enredo. Não havia um bandeirinha na vida de Déborah Cecília.
Ou havia. Há quem jure de pés juntos que foi mão. Há quem dê a vida dizendo que
não foi.
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