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Carlo Lancelotti vai se abrasileirando aos poucos (Foto: Rafael Ribeiro-CBF) |
Só falta o italiano Carlo Lancelotti
aprender a cantar a centenária Aquarela do Brasil, do consagrado Ary Barroso. A
verdade é que o italiano facilmente está absorvendo a descontração do povo que vive
no país descoberto por Cabral. Talvez o espírito latino de nascença (Itália) e
de convivência (Espanha) contribua para isso, sem esquecer a aproximação com alguns
brasileiros dos muitos que atuam na Europa.
A adaptação foi fortalecida
pela classificação da Seleção para a Copa do Mundo, no seu segundo jogo à frente
do time, faltando duas rodadas para o término das Eliminatórias Sul-Americanas.
Creio que de qualquer forma o Brasil chegaria lá. Com ele ou sem ele.
A equipe da camisa amarela se
impôs diante do Paraguai e poderia ter ido além do 1 x 0 que classificou o time
de Casemiro, Vinicius Junior e por aí vai. Uma coincidência: aniversariante no
dia do jogo com os guaranis, Ancelotti teve sua “data magna” festejada na
arquibancada por um mosaico formado por um grupo de torcedores, com uma saudação
bem íntima: “Parabéns, Carletto”.
Daqui para frente tudo correrá
com maior desembaraço. Nos dois últimos jogos, em setembro – Brasil x Chile e
Bolívia x Brasil – sem aquela necessidade de vitória a todo custo. Eu sempre
achei desnecessário trazer um técnico de fora para a Seleção, mas já que
trouxeram, tudo é festa.
Se duvidarem, o novo treinador
da Canarinha terminará virando boneco do carnaval de Olinda. Aí, o italiano Carlo
Lancelotti se abrasileira de vez. Quem sabe?
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