O ex-craque Luciano entre os irmãos Genival e J. Michiles (Divulgação)
Uma visita inesperada ao
ex-craque Luciano
Em sua residência, no bairro
do Arruda, nas imediações do Mundão, onde ajudou o Santa Cruz a construir sua
rica história, o ex-craque Luciano recebeu uma visita inesperada. Foram bater
na sua porta o vitorioso compositor e intérprete J. Michiles, ardoroso defensor
do nosso frevo, e seu irmão Genival, que mora em São Paulo e veio ao Recife a
passeio. Ambos são apaixonados por futebol e vibraram com as jogadas fenomenais
de Bico, como o pesqueirense Luciano Veloso é conhecido na intimidade.
Genival viu Luciano jogar pelo
Corinthians, nos anos 70, e ficou maravilhado com a foto mostrada pelo
ex-jogador, do Timão campeão paulista de 1977, depois de longo jejum de 23 anos, pois
dera a volta olímpica pela última vez em 1954. O pernambucano Luciano está lá no quadro, pois
participou ativamente da campanha e da empolgante final com a Ponte Preta.
O futebol de Pernambuco, onde Luciano
defendeu Santa Cruz, Sport, Náutico e Central, também entrou em cena. O falante J. Michiles com a palavra: “Eu sou triconáutico!
Fui moleque nas campinas do Arruda, anos 1950. O estádio ainda não existia; eram só o gramado
e duas barras cercadas de arvoredos. Ali assistia treinos, época de Paraíba e
Palito, da tampinha da Laranjada Cliper”.
Os dois irmãos ouviram
histórias maravilhosas contadas por Luciano, como a conquista do
pentacampeonato tricolor (1969 a 1973), a quebra, em 1975, de um período sem títulos,
do Sport, que entrava no 13º ano, e
muitas outras façanhas.
Eu não sei, mas é possível que
o alvirrubro J.Michiles tenha saído de lá parodiando seu frevo mais famoso: “Bom
demais, bom demais / Esse Luciano é bom demais”.
Luciano, convém lembrar, foi
denominado de A Maravilha do Arruda pelo meu irmão Paulo Moraes, na época em
que este atuava como locutor de pista nas Rádios Clube e Jornal.
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