TORCER PELO NÁUTICO, UMA MISSÃO DE VIDA

 

Foto: reprodução Gabriel França-CNC



Por MARCELO ARAGÃO


 

Mil vidas eu vivesse, todas seriam alvirrubras. Não escolhi torcer pelo Náutico. Talvez, agindo pela razão e se tivesse o poder de decisão, seria um flamenguista ou palmeirense, embora, não tenha convicção de que a vida recheada de títulos me tornaria mais feliz. O amor pelas cores alvirrubras carrega um combo de sofrimento e decepção que trava uma luta ferrenha com uma centenária história que orgulha uma legião.

Sou filho de uma geração que conviveu com mais reveses do que triunfos. É fato. Mas faço parte de um time de privilegiados que foram escolhidos para torcer pelo Náutico. Nunca foi uma opção. Estamos falando de missão de vida. O torcedor não escolhe o vermelho e branco. Ele é selecionado. Honre-se! Até que gostaria de uma vida mais calma nas arquibancadas, porém, não sei se me acostumaria com tamanha tranquilidade. O sacrifício, a dor e os dissabores fortalecem. E assim, o Náutico segue seu destino de tornar as pessoas mais felizes do mundo em algum momento.

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