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HORA DE TRABALHAR 2026



CLAUDEMIR GOMES




O Sport vestiu azul para enfrentar o Internacional na Arena Beira Rio, em Porto Alegre, mas a sua sorte não mudou. O Leão foi derrotado por 2x0, resultado que elevou para 15, o número de derrotas acumuladas em 28 partidas disputadas, até o momento, nesta edição do Brasileiro da Série A. Uma campanha desastrosa, na qual o rubro-negro pernambucano se efetivou como lanterna desde as primeiras apresentações. O rosário de derrotas e empates construído pelo clube da Ilha do Retiro impossibilita o torcedor leonino a ter qualquer sentimento positivo. Eis a razão pela qual, a única nota positiva a ser extraída nesta ida do Sport ao Sul do País, foi a coletiva dada pelo técnico Daniel Paulista após o jogo.

Para os justos e sensatos, as palavras do treinador ecoaram como um bálsamo, uma vez que, estão alinhadas com o pensamento dos que pensam numa reconstrução, que deve começar a ser trabalhada já, visando a próxima temporada. As palavras de Daniel põem um ponto final ao tormento dos que, equivocadamente, insistiam em acreditar no milagre supremo da salvação.

O Sport tem dez jogos a cumprir, sendo quatro como visitante; cinco na Ilha do Retiro e um na Arena Pernambuco. Dois desses confrontos serão com o Flamengo, clube que briga pela conquista do título; três com equipes cuja meta é assegurar uma vaga na Libertadores: Mirassol, Bahia e Botafogo. Santos e Vitória lutam para escapar da caetana; Atlético/MG e Grêmio estão numa zona de marola na tabela de classificação enquanto o Juventude segue o Leão rumo a Série B.

Santo Agostinho, um dos maiores filósofos da Igreja Católica, diz que, “não existe o mal, e sim, a ausência do bem”. O presidente do Sport tem feito um “mea culpa”, mas a verbalização pura simples não caracteriza “o bem” que o clube precisa neste momento. O acúmulo de erros cometidos por ele, e seus pares, durante toda a temporada é imperativo, exige mais que uma reflexão, cobra uma atitude. O estrago que esta diretoria causou ao Sport neste ano de 2025 equipara-se ao que iremos obter se soltarmos cinco macacos numa sala repleta de louças, biscuits e peças de Cristal Murano.

A última rodada do Brasileiro está programada para o dia 7 de dezembro. Aguardar o apito final para dar início ao trabalho de revitalização do futebol, no clube rubro-negro, é incorrer em outro erro cujo efeito pode ser ainda mais devastador do que a queda, em curso, para a Série B.

Qualquer um que assumir a missão de ser gestor de um clube como o Sport, precisa se conscientizar de que, não obterá êxito se amargar a solidão do cargo. O atual presidente foi de encontro a tal realidade. Ele próprio se isolou, as palavras dos mais experientes não encontraram eco na sua gestão. O desconhecimento de alguns vieses existentes no futebol, lhe levou a dar com os burros n’água. A soberba comum aos que sabem tudo, tornou a diretoria em presa fácil nas mãos de empresários. A resultante de tantos equívocos é traduzida em números: 2 vitórias; 11 empates e 15 derrotas em 28 jogos disputados.

A pergunta que não quer calar: “Com quantas derrotas o Sport fechará sua campanha no Brasileiro 2025? Façam suas apostas! Afinal, o que não falta é Bet para se fazer uma fezinha.



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