De Formigão a Roberto Doido



A história é recente, de três anos atrás, mais precisamente de 2015. Aos 58 anos, Luiz Formigão puxava uma turma de ‘anciãos’ legalizados de araque para disputarem a segunda divisão alagoana pelo União Palmeirense, de Palmeira dos Índios. Uma situação muito estranha, convenhamos.

A história começou, depois que o São Luiz, outro time da Terra dos Marechais, estava para participar do campeonato, mas não contando com o número suficiente de atletas exigidos pelo regulamento, terminou ficando de fora.

O União Palmeirense estava na mesma situação, condenado, portanto, a também ficar impossibilitado de disputar o certame, hoje tratado em qualquer parte do Brasil, como Série A 2.  O responsável pelo futebol do clube aprontou uma relação, na marra. E foi inscrevendo quem aparecesse à sua frente, pois precisava ganhar tempo. E assim, a lista começou a ser preenchida, com Roque Júnior, 41, superintendente da federação; Lourinaldo Melo, supervisor de outro time, o Aliança; o próprio Formigão, ligado ao Murici; e Roberto Doido. Eles estavam capacitados fisicamente, no máximo, a jogar gamão ou dominó, mas seus nomes saíram no BID, o boletim informativo diário da CBF, como aptos para a prática do futebol. O embuste foi parar no Tribunal, e o União Palmeirense dançou. O Comercial e o Aliança também sobraram. Restaram São Domingos, Penedense e Sete de Setembro para disputar as duas vagas de acesso à divisão principal em 2016. Uma moleza, não?

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