Pernambucano Croinha na história do Fortaleza


Um pernambucano arretado. É assim que se pode classificar o recifense Edson José de Souza, hoje com 78 anos. Apelidado de Croinha, centroavante rompedor, desconhecido na sua terra, brilhou intensamente no Fortaleza Esporte Clube. A exemplo do célebre Bodinho, um dos maiores ídolos do Internacional, que deu seus primeiros passos no Íbis, mas projetou-se no futebol maranhense, Croinha deixou a capital pernambucana e foi aparecer na terra dos timbiras. Defendia o Maranhão Atlético Clube, o popular MAC, quando o Tricolor do Pici o descobriu. Tornou-se um dos maiores ídolos do Fortaleza nos anos 60/70, rivalizando com Gildo, centroavante saído do juvenil do Santa Cruz para agitar a torcida do Ceará Sporting Club.


O Fortaleza está festejando seu centenário, pois foi fundado em 18/10/1918, e Croinha teve seu nome incluído, com grande mérito, na hipotética seleção do clube, de todos os tempos, na visão do veterano cronista esportivo Tom Barros, através de sua coluna no Diário do Nordeste. Figuram ainda nessa relação três cearenses que passaram pelo futebol pernambucano: Louro (Sport e Santa Cruz), Pedro Basílio (Sport) e Mozar, Mozarzinho para os cearenses (Náutico). Louro e Pedro Basílio foram campeões pelo Sport em 1975, e Mozar defendeu o Timbu em 1957/58. Seu irmão Moésio também está na seleção.  


Comentários