Irreverente, dentro e fora de campo, desengonçado e
atrapalhado com a bola nos pés, apesar de estar sempre balançando as redes, e
aí está o contraste, o falastrão e divertido Dario Peito de Aço, era antes de
tudo um palhaço...dos bons. Contar história era com ele. E por onde andava
sempre tinha gente ao seu redor. Ainda hoje é assim, principalmente, devido à
sua condição de comentarista.
Dario, que defendeu os três grandes de Pernambuco, pela
ordem, Sport, Santa Cruz e Náutico, com vários anos de intervalo entre um e
outro, jogava pelo Santa em 1981 e ficou impossibilitado de vestir a camisa do
Tricolor do Arruda em determinada partida do Campeonato Brasileiro. Jogo no
Mundão, ele ficou no meio da galera, soltando lorotas para o povão que o
rodeava – aliás, seu povo, pois era tudo tricolor.
Dario estava num dos degraus da parque que dá para a Rua
das Moças, que funcionava como geral. E eu tive a missão de assistir ao jogo
junto do Rei Dadá para pegar seus comentários espontâneos ou provocados pela
massa. Foi uma beleza porque Dario, que tinha conversa pra derrubar avião, não
parava de falar.
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