Futebol e essa coisa toda...

À MARGEM DO TÂMISA

 

 


No amistoso Brasil x Uruguai, que começa às cinco da tarde (horário do Nordeste),desta sexta-feira (16), em Londres sob o frescor dos ventos que saem do Rio Tâmisa, o atacante Neymar, a ‘prima donna’ da equipe brasileira, vai se reencontrar com dois uruguaios de sua amizade, se não natural, pelo menos profissional. São eles, Luiz Suárez, seu companheiro durante três anos no ataque do Barcelona, e Cavani, ao lado de quem o brasileiro atua, no momento, no Paris Saint Germain. No começo, apertos de mãos calorosos, abraços, sorrisos, como deve ser. Depois, cuida um cuida de si e pé na bola. Haverá outros reencontros, posto que há craques dos dois lados espalhados pelos quatro cantos do planeta.

VER E TESTAR

Há pessoas permanentemente de mal com a Seleção Brasileira que questionam a utilidade desses amistosos. São necessários, primeiro porque o técnico, seja quem for, precisa estar sempre vendo os selecionáveis em ação e testando alguns candidatos. Antes todos jogavam no Brasil e, mesmo sem haver uma rede de comunicação como a atual, o técnico e seus olheiros estavam sempre observando e assim ficavam em dia com o que cada um produzia no seu clube.


DUPLA DE ÁREA

Neste encontro com os uruguaios, o técnico Tite já escalou o alagoano Firmino para fazer a dupla de área com Neymar, mas Gabriel Jesus não perdeu a esperança de recuperar a titularidade. O time anunciado para começar o jogo é este: Alisson, Danilo, Marquinhos, Miranda e Filipe Luís; Walace, Arthur e Renato Augusto (Paulinho); Douglas Costa, Neymar e Firmino. No banco, à disposição de Tite, esperando jogar pelo menos alguns minutos, estarão Ederson, Gabriel Brazão, Fabinho, Dedé, Pablo, Alex Sandro, Allan, Paulinho (Renato Augusto), Rafinha, Willian, Richarlison e Gabriel Jesus.

Oscar Tabarez, o técnico do Uruguai também faz experiências, a partir do goleiro, com Campaña entrando no lugar de Mulsera.


POR FALAR NISSO...

Por falar em aperto de mão, lembro-me de um amigo, que há muitos anos já não está entre nós

Era homem do basquete, cuja federação em Pernambuco presidiu durante muito tempo. Por causa de sua longevidade à frente da entidade era chamado, entre seus pares, de "o Rubem Moreira do basquete." O cartola do bola ao cesto, um eufemismo apropriado para definir o basquete, tinha uma pitada de ironia sobre os salamaleques que precedem os jogos: " Futebol começa com os pés e termina com as mãos." Refiro-me a Jorge Melo, que respirava basquete 24 horas por dia. Mesmo assim, quando tinha um tempinho, não deixava de comparecer à Ilha do Retiro para ver seu Sport jogar, mesmo com os jogadores trocando as mãos pelos pés.

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