No domingo de carnaval, quando o Timbu Coroado percorre o seu
roteiro, não mais pelas ruas do centro do Recife, mas por algumas artérias dos
Aflitos, nas imediações do Clube Náutico Capibaribe, uma das músicas mais
ouvidas é, certamente, Timbu
Coroado. Trata-se, como já foi dito anteriormente, de um
frevo-canção feito especialmente para aquele bloco, que inicialmente era um
maracatu.
Convém recordar a interessante música feita em fins dos anos 30
pelos remadores Edvaldo Pessoa, um emérito pianista, que até o fim de sua vida
tocava nos almoços do Cabanga Iate Clube, Turco, também conhecido por Carioca,
e Jair Raposo. A composição tinha como objetivo mexer com a turma de remo
do Sport, com a qual os alvirrubros se digladiavam constantemente dentro das
águas, ainda não-poluídas, do Rio Capibaribe, em regatas que ficaram célebres.
A música fala em acordar cedo, pois remador treina sob os primeiros raios
solares.
O Timbu Coroado espalha alegria pelos Aflitos (Foto internet) |
Conta a tradição que a adoção como símbolo do clube, do timbu,
um marsupial chegado a uma cachaça sem escolha de marca, abundante em nossa
região, origina-se das comemorações que os remadores alvirrubros faziam nas
suas vitórias. Ali mesmo, na Rua da Aurora, no local onde está hoje a TV Globo
Nordeste, havia uma fábrica da cerveja Antártica, onde a turma do Náutico se
abastecia, saindo para a farra em plena margem do Capibaribe, onde tinham
acabado de brilhar.
Um dia, alguém que passava, por brincadeira ou deboche, pronunciou
uma frase mais ou menos assim: “Eita, bocado de timbu!” Algum tempo depois, num
jogo na Av. Malaquias chovia torrencialmente e no intervalo em pleno campo
foram servidas doses de conhaque aos jogadores, prevenindo-os contra um
possível resfriado. O coro veio da arquibancada, proferido pela torcida
adversária: “Timbu, timbu, timbu...” Estava chancelado o símbolo do clube, como
muitos anos depois acontecia com o urubu, do Flamengo, o porco, do Palmeiras,
ou com o cacareco, da Seleção Pernambucana que representou o Brasil num Sul-Americano,
hoje Copa América, em 1959. Trata-se de termos irônicos absorvidos pelos
ironizados. Na música alvirrubra mexe-se com casá, casá, casá, grito de guerra do Sport. Eis a letra:
O nosso bloco é mesmo infezado (sic)
É o timbu, é o timbu coroado
Desde cedinho já está acordado
É o timbu, é o timbu coroado
II
Entre no passo,
Que esse passo é de amargar
Pois a turma é mesmo boa
E no frevo quer entrar
Não queira bancar o tatu
Eu conheço seu jeito, você é timbu
III
Este negócio de casá, casá, casá
É conversa pra maluco
Ninguém quer se amarrar
Timbu sabe isso de cor
Casar pode ser bom
Não casar é melhor
Mas, nem só de Timbu
Coroado vive o Náutico, que tem um imenso acervo. Muitas das
músicas da atualidade surgiram nos festivais promovidos pelo clube, à frente
Raphael Gazzaneo, e que fazem parte do projeto Memória Alvirrubra, que produziu
quatro elepês.
Voltando ao passado, vamos encontrar Timbuate, do conhecido radialista
alagoano que se radicou no Recife, Aldemar Paiva, com o maestro Luiz Caetano.
Gravação de Claudionor Germano, na década de 50:
Timbu, no céu, no lar
Timbu, meu sol, meu ar
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Sou de verdade teu fã
Mais do que ontem
Menos que amanhã
II
Timbuate é um sonho
Encantamento
Carnaval, delícia de cores
Movimento
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Sou nos esportes teu fã
Sou nos esportes teu fã
Mais do que ontem
Menos que amanhã
Timbu no céu no lar
Timbu, meu sol, meu ar
Grupo de compositores. Os alvirrubros são Aldemar Paiva e Edvaldo Pessoa |
UMA FÁBRICA DE MÚSICA
Quem aproveitou a vitoriosa fase do hexacampeonato para soltar
mais de uma música enaltecendo o Náutico, foi Jorge Gomes, irmão do famoso
radialista Mário Filho, tricolor de corpo e alma, ao contrário de Jorge,
alvirrubro. Em 1964, quando o Timbu foi bicampeão, Jorge Gomes compôs Timbuzinho. Esse
frevo-canção foi gravado em
disco Verdi , com acompanhamento da orquestra de Correia de
Crasto. Interpretação de Voleide Dantas, um dos ícones dos antigos programas de
auditório da Rádio e TV Jornal.
Sou timbuzinho
Sou timbuzinho
Gosto do frevo
E gosto de carinho
II
As minhas cores são
Encarnado e branco
O Náutico é bicampeão
Nino dá a Nado
Nado a Geraldo
Gol, que sensação
Jorge Gomes acompanhou musicalmente a trajetória alvirrubra
durante alguns anos, sempre usando o selo Verdi, tendo Voleide Dantas como
intérprete. O frevo-canção Caneca
ao Hexa,
feito depois da conquista do hexacampeonato, em 1968, tem esta letra:
Náutico, Náutico
Eu quero uma caneca
Em homenagem ao Hexa
II
O Náutico é hexacampeão
Todo o mundo sabe
Ninguém vai dizer não
Alô moçada, atenção
O Ede centrou
O Ramos marcou
Em 1974, o Náutico desbancou o Santa Cruz, que estava para ser
hexacampeão. Foi quando surgiu o “hexa é luxo” ainda hoje usado pelos
torcedores alvirrubros nas discussões com tricolores e rubro-negros. Jorge não
perdeu a oportunidade de festejar seu time. Título do frevo-canção, É o Melhor:
É o melhor
É o melhor
Ene-a-u-tê-i-cê-o
II
Quem tem Juca Show
Não pode ficar pra trás
Quem tem Vasconcelos
E o Lima, é demais
Ene-a-u-tê-i-cê-o
O Náutico é o melhor
Náutico, Náutico, Náutico
Durante algum tempo, com o título de campeão estadual, ora
pendendo para os lados da Ilha do Retiro, ora indo para o Arruda, Jorge Gomes
não teve mesmo o que festejar. Mas em 1984, quando o Timbu fez as pazes com o
cobiçado troféu, ele tascou O
Náutico é Campeão.
Tudo agora é alegria
Tudo é satisfação
Porque eu vou dizer
O Náutico é campeão (bis)
II
Agora eu posso sorrir
Agora eu posso cantar
Vou me desmilinguir
Até o dia clarear...
Náutico, Náutico, Náutico
No ano seguinte, com a conquista do bicampeonato, lá estava
novamente a dupla Jorge Gomes e Voleide Dantas com Cartão de Visita:
Eu sou alvirrubro
O meu lema é vencer
Eu sou alvirrubro
Doa em quem doer
II
Vermelho e branco
É a minha predileção
Toda a torcida grita
Ser Náutico
É um cartão de visita
III
Vermelho e branco
São as cores que eu amo
Que eu amo, que eu amo
Com todo ardor
Toda a torcida grita
Ser Náutico
É um cartão de visita
De Jorge Gomes também é Campeão, gravado não mais por
Voleide Dantas, mas por Nonô, Claudionor Germano Filho.
Ser Náutico é uma tradição
Ser Náutico é uma tradição
É o clube do meu coração
Nosso lema é vencer
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Náutico, Náutico, Náutico
Náutico, Náutico, Náutico
II
No campo com fibra lutamos
Com alma e grande emoção
A meta, enfim, alcançamos
A grande vitória do tricampeão
III
As cores de nossa bandeira
Olhamos com grande ardor
A nossa equipe altaneira
Alcança mais um troféu de vencedor
IV
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Nosso lema é sempre vencer
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Nosso lema é sempre vencer
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Salve o nosso querido pavilhão
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Em 1966, o Náutico papou mais um campeonato, tornando-se
tetracampeão. O paraibano e tricolor Jocemar Ribeiro novamente engrossou as
fileiras alvirrubras, e ao mesmo tempo que enaltecia o clube dos Aflitos, com o
frevo-canção Papai do
Nordeste, numa réplica ao Sport, chamado de Papai da Cidade,
gozava o técnico Gentil Cardoso, da equipe rubro-negra. O Moço Preto, que
tradicionalmente usava um boné, viu seu time sucumbir diante do Timbu, levando
uma goleada de 5 a
1, na final.
Ene-a-u-tê-i-cê-o
A garra do leão
Baixou de cotação
O homem do boné
Levou um grande olé
O feitiço, meu amigo, deu azar
Foi cinco a um, na tabuleta o placar
Sou da cidade o tetracampeão
Vou gargalhar, ai, ai, ai
A vitória vai ficar
Para toda geração
Do Nordeste sou o papai
Naquela época não faltou inspiração para se louvar o Náutico.
Convém lembrar a música, já abordada, feita pela dupla Ziul Matos/Nelson
Ferreira, por ocasião do pentacampeonato, para o pai-de-santo Edu gravar, ele
que se vangloriava de trabalhar para levar o time alvirrubro ao pedestal. Vale
salientar que naquele ano – 1967 – o Náutico foi campeão invicto, daí a música
ter se chamado Invencível
Campeão.
Dei o bi
Dei o tri
Dei o tetra
E o penta chegou
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Gol, é gol, é gol, é gol
II
O vermelho é bravura e destemor
O branco é paz e é amor
Mas as duas cores juntas
Têm uma nova dimensão
Atenção, futebol do Brasil
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Náutico, Náutico
Náutico é pentacampeão
O advogado e ex-deputado estadual Manoel Gilberto, um dos
inúmeros compositores de frevo de Pernambuco, também entrou na onda na fase do
Hexa, com N.A.U.T.I.C.O.
Muita
raça e vibração
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Esse grito vem do coração
II
Alvirrubro sou a vida inteira
De qualquer jeito, em qualquer ocasião
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Outro que entrou na corrente foi o advogado e pesquisador
musical Samuel Valente, que compôs em 1967 Tricampeão do Norte. É que na disputa da
antiga Taça Brasil, os clubes do Norte e do Nordeste participavam de um torneio
paralelo, dentro da competição, do qual o Náutico foi campeão três vezes
consecutivas. Eis o frevo-canção de Samuel:
Sou alvirrubro de coração
De um time tantas vezes campeão
Sou alvirrubro de coração
De um time tantas vezes campeão
II
Tricampeão do Norte
Ninguém detém o penta não
A raça que reluz
A garra que seduz
Alvirrubro é tradição
Alfarra foi seu berço
Salve o alvirrubro sessentão
Tricampeão do Norte
Glória do meu coração
III
Sou alvirrubro de coração
De um time tantas vezes campeão
Sou alvirrubro de coração
De um time tantas vezes campeão
IV
Tricampeão do Norte
O teu nome sempre foi vitória
Campeão dos campeões
Campeão de terra e mar
Alvirrubro é tradição
Tricampeão do Norte
Glorioso encarnado e branco
Tricampeão do Norte
Glória de meu coração
NOVA GERAÇÃO
De 1979 é Coração
Alvirrubro, de Fernando Gondim
Mota, Sérgio e Alex Melo:
Meu coração é alvirrubro para sempre
Com muito orgulho, muita raça e emoção
Meu coração é alvirrubro para sempre
Com muito orgulho, muita raça e emoção
II
Por teu passado, teu futuro e teu presente
Serás eterno campeão
Náutico, Náutico
Tu nasceste marcado pela glória
E nas cores da bandeira se misturam
O branco da paz e o vermelho da vitória
III
Em Pernambuco, no Nordeste do Brasil
O meu Timbu já demonstrou ser o maior
Eu não sou tri, eu não sou penta
Eu sou é hexa
Os festivais organizados por Raphael Gazzaneo, com a assistência
de Samuel Valente contribuíram para o aumento do celeiro musical alvirrubro,
uma vez que novos talentos apareceram. O próprio Raphael participou com Náutico, Acima de Tudo:
Pelos outros tudo
Esse é um lema banal
Náutico “acima de tudo”
É o lema ideal
II
Casar, já vimos que não dá
Você não é otário não
Escolha! Se é para ganhar
O clube hexacampeão
Bandeira alvirrubra na mão
E alegria no coração
Fanáutico ôôôô
Ôôôô
Leão vai miar
Cobra vai rastejar
E o Timbu Coroado
A festa vai começar
Tradição de Timbu, de Gildo Moreno Filho:
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Quero poder cantar
Pra esse time
Que entre todos é o melhor
II
Quando vejo o vermelho
Abraçado com o branco
Fico logo banhado de satisfação
Na batalha travada
Lá dentro de campo
O Timbu é quem ganha
Mostrando sua tradição
Balançando o Coração, de Gilvan Feitosa:
E-ne-a-u-tê-i-cê-o
O Náutico vai vencer
O Náutico é maior, gool
Eu quero ver a torcida animada
A galera inflamada
Eu quero ver meu hexacampeão
Balançando o coração do torcedor
Cantando
Náutico,
de Rilze Guedes:
Vou
pintar meu corpo
De vermelho e branco
Uma bola em campo
Eu quero ver rolar
II
Cantando Náutico
Vibrando Náutico
Meu coração vai se arrepiar
E a multidão
De bandeira na mão
Em uma só voz
Ele é campeão
Náutico, Náutico
Eu,
Você e o Náutico, de Jair Coelho:
São
essas cores
Que eu gostei e amei
Vermelho e branco
Eu sempre serei
Se timbu sou eu
Você sempre quis
Junte-se ao meu Náutico
E venha ser feliz, oi
Outros frevos-canção entre outros surgidos nos festivais
foram:
Fanáutico, de Clovinho:
Fanáutico
eu sou
E sou pro que der e vier
Quando o Timbu entrar em campo
Não vai dar pra quem quer
É força, é raça que agita essa massa
II
A bola vai pra lá
A bola vem pra cá
Vou-lhe incentivar
Quando eu chegar lá
Quem seja o adversário
Não quero estar ausente
Onde o Náutico estiver
Eu estarei presente
Quem é Aquele?, de Conceição Ferreira:
Quem é
aquele que vem ali?
É o Timbu Coroado
Por que razão está tão apressado?
É que esse ano ele é quem manda no gramado
II
Está fervendo
Está endiabrado
O Timbu parece enfeitiçado
Disse que a cobra vai virar churrasco
E o leão bagaço
E ele cai no passo
Exaltação
ao Náutico, de Amaro Araújo:
No
campo da luta és forte e varonil
Oh! Meu Náutico. Oh! Meu Náutico
És vitorioso na terra de Nabuco
Respeitado entre os clubes do Brasil (repete)
II
Tuas cores vermelha e branca
Refletem sentimentos
De um povo muito feliz
Guerra nos campos e paz nos corações
Dos torcedores, do maior ao mais petiz
III
Tua história através dos anos
É cheia de tantas glórias
Que mal podemos contar
És, com orgulho, muitas vezes campeão
Nos desportos em terra, mar e ar
Orgulho
de campeão, de Birinho:
Dá o
fora, leão
Sai, sai, cobra coral
Até no periquito
Vou meter o pau
II
Sou alvirrubro
Sou forte pra valer
Quem ficar na minha frente
Vai se arrepender
É Náutico pra lá
É Náutico pra cá
Quem é Náutico
Tem que se orgulhar
Até
depois de morrer – Marcos Mendonça e Washington:
Eu não
nasci pra conversa de República
Que se arrasta pelo chão
Eu percebi que meu sangue alvirrubro é maior
Que qualquer nação
Simples questão de bom gosto e amor
Timbu Coroado, é chato, doutor
Náutico, nome de vencedor (Refrão)
II
Pois alvirrubro sou
Até depois de morrer
Não há esporte que eu vença fácil
Não tem papai nem mamãe
Foi Deus que fez assim
Vencendo até o fim
III
De direito e fato
O vice brasileiro
E o hexacampeonato
O teu presente
É a força desta gente
Honrando o teu passado
Vermelho e branco
E bom senso e emoção
Cores que unem amor e razão
Ene-a-u-tê-i-cê-o
Nome de campeão
Onda Alvirrubra – Sanzio Cabral:
Pegue essa onda
Alvirrubra é a cor da cidade
Quando ela passa
E segura mais não
Emoção não se contém
De ver o Timbu no gramado
E gritar lado a lado
Serás sempre o campeão
Serás sempre o campeão
Náutico, Náutico
Queremos mais um
O Casamento do Bonzão – Edson Vieira e
Raphael Gazzaneo:
Olé,
olê, olé
O casamento do Bonzão?
Olê, olê, olê
Foi uma grande sensação
Presente estava
II
Todo colunismo social
Deu destaque na manchete do jornal
E a noiva, mulher do dia
Só pensava em meia-noite
Mas o Bonzão disse não
Primeiro o jogo
Pra depois a transação.
PROJETO MEMÓRIA ALVIRRUBRA
Estão oficialmente catalogados nesse trabalho:
Frevos-canção:
Alvirrubro (Samuel Valente)
Apaixonadamente (Edson Vieira)
Apaixonadamente Alvirrubro (Gildo Moreno
Filho/canta Gildo Moreno Filho)
Até Depois de Morrer (Marcos Mendonça e Washington)
A Travessura de um Timbu (Gildo Moreno Filho/Gildo Moreno Filho)
Auê do Timbuzão (Osvaldo Araújo/Osvaldo Araújo e Clauderlan)
Baile da Timbucana (Bilaldo Cardoso)
Balançando o Coração (José Nunes de Souza e Fátima Lacerda)
Bonzão da Timbucana (Bilaldo Cardoso)
Cajurubu da Timbucana (Raphael Gazzaneo)
Camisa 12 (Paulo Montezuma – canta Paulo Montezuma)
Campeão de Terra, Mar e Ar (Tovinho, intrepretado
por um coral)
Campeão de 89 (Jorge Gomes – canta Ed Carlos)
Caneca ao Hexa (Jorge Gomes – interpretado por Voleide Dantas)
Cantando Náutico (Rilze Guedes e Ricardo Andrade)
Cartão de Visita (Jorge Gomes, cantado por Voleide Dantas)
Catimbu (Stanius Freitas)
Convocação Alvirrubra (Gildo Moreno Filho)
Coração Alvirrubro (De Tovinho, gravado por um coral)
Coração Alvirrubro (Fernando Gondim Mota, Sérgio e Alex Melo). Intérprete, coral.
Coração Alvirrubro no Frevo (Fernando Gondim)
Coração Apaixonáutico (Samuel Valente)
Coração Timbu (Edson Vieira e Raphael Gazzaneo)
Cora, Cora, Coração (Antônio Araújo)
Coroa Real (Hernani Galvão)
Dá-lhe Náutico (Samuel Valente
É o Melhor (Jorge Gomes – canta Voleide Dantas)
Emoção Incontida (Raphael Gazzaneo)
Emoção Maior (Romero Amorim)
Em Campo não Falho (Samuel Valente e Raphael Gazzaneo)
Euforia de Alvirrubro (Osvaldo Araújo)
Exaltação ao Náutico (Amaro Araújo)
Eu, Você e o Náutico (Jair Coelho)
Fanáutico (Tovinho)
Feito Inédito (José Nunes)
For Alvirrubros (Rafael Gazzaneo)
Garra e Paixão (Bilaldo Cardoso)
Garra Vermelha e Branca (Clauderlan/Clauderlan)
Grito de Empolgação (Gildo Moreno Filho/Gildo Moreno Filho)
Grito de Guerra Timbu (Onildo Silva)
Hexa (Jocemar Ribeiro; intérprete, Jô Gomes)
Hexa é Luxo (Raphael Gazzaneo)
Hino ao Clube Náutico Capibaribe – letra de Virgínio
Marques Cabral de Melo, música de Onêta Wilma Lins, com interpretação de
Raphael Gazzaneo)
Hino da Timbucana (Raphael Gazzaneo)
Hino do Náutico (Edson Vieira)
Homenagem Timbu (Paulo Montezuma)
Mania de ser Campeão (Raphael Gazzaneo)
Marcha Alvirrubra (Marcos Mendonça/Washington)
N.A.U.T.I.CO (Manoel Gilberto)
Náutico Acima de Tudo (Raphael Gazzaneo)
Nauticoamor (Raphael Gazzaneo)
Náutico até Morrer (Jorge Gomes)
Náuticocarnalescos (Raphael Gazzaneo)
Nauticoração (Gildo Moreno Filho e Raphael Gazzaneo)
Nauticoração 1 (Samuel Valente)
Nauticoração 2 (Samuel Valente)
Onda Alvirrubra (Sanzio Cabral)
O Casamento do Bonzão (Edson Vieira e Raphael Gazzaneo).
O Náutico é o campeão (Jorge Gomes)
Orgulho de Campeão (Birinho e Eduardo Barbosa)
Papai do Nordeste (De Jocemar Ribeiro, interpretado por Claudionor Germano Filho,
Nonô)
Pentacampeão (Ziul Matos e Nelson Ferreira)
Quem é Aquele? (Conceição Ferreira)
Salve a Timbucana (Jorge Gomes)
Salve as Torcidas (Bilaldo Cardoso)
Sou da Timbucana (Jair Coelho)
Tema de Abertura (abre o lado A do elepê Nauticantante,
relativo ao segundo festival de músicas alvirrubras (1991), baseado em diversas
músicas do Náutico, com orquestra de Ademir Araújo.
Timbuate (Aldemar Paiva e Luiz Caetano, canta Claudionor Germano)
Timbucana (Samuel Valente)
Timbucana-A (Raphael Gazzaneo)
Timbuzinho (De Jorge Gomes, canta Voleide Dantas)
Timbu, Colega de Farra (José Nunes de Souza – maestro Nunes)
Timbu Coroado (Edvaldo Pessoa, Turco e Jair Raposo – intérprete, Claudionor
Germano)
Timbu Nacional (Samuel Valente/Samuel Valente)
Timbu na Festa (José Alberto dos Santos)
Timbu no Gramado (Luiz Felipe – canta Luiz Felipe)
Timbu no Passo (Karoba Nunes e Zeto do Pajeú)
Timbu Rei (Zé Caroba)
Tome uma Decisão (Raphael Gazzaneo)
Torcendo pelo Náutico (Mardônio)
Torcedor Alvirrubro (José Eugênio)
Tradição de Timbu (Gildo Moreno Filho)
Tributo à Timbucana (Gildo Moreno Filho)
Tricampeão do Norte (Samuel Valente, canta Claudionor Germano)
Vou Entimbutar (José Nunes)
Whisky, Cachaça e Carnaval (Raphael Gazzaneo)
Frevos-de-rua (21)
Alvirrubro (José N. Tenório)
Alvirrubro (Samuel Valente/José Ricardo)
Amante do Náutico (José Nunes de Souza)
Arrastimbu (Stanius Freitas)
Colega de Farra (José Nunes de Souza)
Come-e-Dorme (Nelson Ferreira)
Copa Norte (José Nunes de Souza)
Eternáutico (Luiz Wanderley)
Infernáutico (Raphael Gazzaneo/Orquestra do maestro Nunes)
Missangueira nos Aflitos (José Nunes de Souza – maestro Nunes)
Morenáutico (Gildo Moreno Filho)
Náutico Elite (Lourival Oliveira)
Náutico Mania (Francisco Rodrigues dos Santos)
Nináutico (José Nunes de Souza) – maestro Nunes
Orgulho de Campeão (Birinho e Eduardo Barbosa/Ed Carlos)
Timbizu (José Nunes de Souza – maestro Nunes)
Timbu (José Nunes de Souza – maestro Nunes)
Timbu na Festa (José Alberto dos Santos/Ed Carlos)
Timbu no Passo (Karoba Nunes e Beto do Pajeú)/ Ed Carlos
Timbucaneiro (José Nunes de Souza – maestro Nunes)
Timbu, colega de farra (José Nunes de Souza –
maestro Nunes)
Timbulindo (Francisco Rodrigues dos Santos)
Timbutido (Gildo Moreno Filho)
Tradicionáutico (José Ferreira de Lima)
Salve o Tetracampeão (Jocemar Ribeiro)
Outros ritmos
Fora do frevo, fazem parte do projeto Memória Alvirrubra:
Maracatus
Maracatimbu (Raphael Gazzaneo)
Maracatu Timbu Coroado (Edson Vieira)
Forrós
Forró do Náutico (Clauderlan/Clauderlan)
O Maior Forró do Mundo (Toinho Alves/Jô Gomes)
BLOCOS E TROÇAS
Timbu Coroado (Recife, fundado em
1934)
Nação Alvirrubra (Bezerros, 2001)
Alvirrubros em Folia (Pesqueira, 2009)
Timbu Coroado (Limoeiro, 2016)
Por LENIVALDO ARAGÃO
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